Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
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terça-feira, 10 de julho de 2012

Protetores solares - amigos ou inimigos?

Com o Verão a chegar, as mães começam a pensar nos cremes para ‘proteger’ os seus filhos do sol... As vezes pergunto-me como faziam as nossas ancestrais antes de haver protetores solares ???
Comecei por pesquisar aqui http://breakingnews.ewg.org/2011sunscreen/  quais seriam os melhores protetores solares, aqueles sem ingredientes que poderiam fazer mal à saúde da minha família .

Descobri que é preciso educar-nos para aproveitar os benefícios do sol! Basta não abusar da hora critica 12 - 16h e se estiver ao sol, a verdadeira proteção é uma t-shirt, chapéu na cabeça e água para  hidratar!

Espreitem bem o site tem informação muito útil... Não sobre o melhor creme, mas sobre o cancro! Aproveitem e espreitem também aqui: http://www.ewg.org/skindeep/ e analisem TODOS os cosméticos da vossa casa! Podem ver quais as substâncias contidas nos produtos de higiene que utilizamos diariamente. Contém bases de dados com a composição química de muitos dos produtos disponíveis no mercado e seus malefícios para a saúde.

A mim parece-me incoerente, ‘bloquear’ o sol… fonte da vida!

O sol é indiscutivelmente o mais importante fator de vida do planeta terra. Os nossos antepassados tiveram uma forte relação com o sol. Existem fortes indícios de que o homo sapiens surgiu às margens do lago Victória, na África. E por milénios viveram sob intensa relação solar. Não parece haver relatos de enfermidades graves ligadas à luz solar ao longo da história da humanidade, mas certamente não faltam relatos de doenças ligadas à falta de sol!


Leiam Sun Gazing e fiquem a conhecer os benefícios que o sol nos dá gratuitamente todos os dias!

Outra coisa que me fazia confusão era ouvir falar da radiação UV (ultravioleta). Afinal o que é a UV?

Descobri que a radiação UV é dividida em três tipos de acordo com a amplitude de onda e fiquei mais descansada!
Partilho:
1) UV-A: emissões de 315-400 nm, constituem 98,7% da radiação ultra violeta que chega na superfície da Terra, não é perigosa pois normalmente não causa queimaduras embora possa estar relacionada com o envelhecimento da pele, não é afetada pela atmosfera, nem mesmo pelas alterações de espessura da camada de ozono;

2) UV-B: emissões de 280-315 nm, é filtrada pela camada de ozono, mas também depende do ângulo do sol e da cobertura de nuvens. Quando mais fina a camada de ozono maior a passagem de UV-B. Normalmente a camada de ozono é mais fina no nível do equador e mais espessa nos pólos. (O buraco na camada de ozono, na realidade não é um orifício na ozonosfera, mas sim uma diminuição na espessura dessa porção da estratosfera. O local mais atingido é a Antártica, e sua redução é sazonal geralmente entre agosto e início de novembro. Recentemente a camada de ozono tem sofrido uma discreta regeneração.)
3) UV-C: emissões de 200-280 nm, considerada letal, é normalmente absorvida de forma completa pelo oxigênio e pelo ozono, mesmo quando a camada de ozono está na sua menor espessura.
Mas a verdade é que quando pensamos em cancro de pele quase que imediatamente pensamos no sol. No entanto descobri uma série de pesquisas tem mostrado que essa relação não é assim tão obvia! Espreitem o site: http://www.sunarc.org/  - autor do artigo “Reduce Your Risk of Cancer With Sunlight Exposure” – (Reduza seu risco de cancro com exposição ao sol) – artigo disponível para download

 Leiam este estudo de Uma pesquisadora brasileira, a drª. Sarita Martins, que estudou pescadores do Recife. Trata-se de uma população em constante contato com a luz solar. As conclusões mostram um curioso resultado: o sol não induz ao cancro de pele, como também parece incrementar uma proteção contra esse cancro! O contato progressivo e habitual com o sol é a melhor forma de proteger a pele do próprio sol como mostram os estudos com os pescadores de Recife. Por incrível que pareça a própria “velhice” que a pele parece apresentar pela exposição solar é um fator de proteção ao cancro de pele.

Outro estudo que li foi o do Dr. A. Bernard Ackerman, dermatologista, chefe de um dos mais importantes centros de pesquisa e tratamento em dermatologia,  publicou mais de 600 artigos de pesquisa, recebeu inúmeros prémios de distinção, incluindo o de personalidade do ano pela American Academy of Dermatology.
O Dr. Ackerman contradiz alguns dos pontos mais dogmáticos e geralmente aceitos pelos médicos e público em geral:

1) Não há ligação entre luz solar e melanoma;

2) Não acredita que as queimaduras solares necessariamente causem cancro de pele;

3) Não acredita que o protetor solar possa proteger a pele contra o cancro de pele, especialmente o melanoma.


Estes estudos fizeram-me questionar os protetores solares! Descobri que o que não faltam é artigos publicados que apontam para sérias questões ligadas a problemas, alguns realmente graves, em relação ao uso de protetores solares.
Um exemplo do uso destes estudos:  The Scientific Committee on Cosmetic Products, SCCP, reuniu-se em Bruxelas em 2005 e recomendou a proibição do uso do 4-MBC nos cosméticos na Europa - verifiquem os vossos protetores solares!

Outra substância muito comum nos protetores solares é o Octyl methoxycinnamate (OMC), um produto que funciona como filtro ultra-violeta,  teve reconhecida ação tóxica celular, principalmente quando… exposto à luz solar! Ou seja, essa substância é química perigosa por si só, e multiplica sua toxicidade ao entrar em contato com a luz solar. Essas pesquisas foram feitas por pesquisadores noruegueses - - verifiquem os vossos protetores solares!

(http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2000/10/15/sunscreen.aspx)

Mesmo aqueles que parecem não conter essas substâncias, na sua ampla maioria possui metilparabenos e metilbenzenos, substâncias que também se encontram catalogadas como disruptores hormonais e poluentes ambientais. (http://www.organicconsumers.org/bodycare/breastcancer090604.cfm )


Descobri também que muitos autores afirmam que não existe razão para o uso de protetores solares, pois os cremes parecem não ser úteis para aquilo que mais se propõe: não reduzem a incidência do cancro mais perigoso que é o melanoma.Se pensarmos que muitas lesões de melanoma acontecem em partes que praticamente nunca são expostas à luz solar, ou o são de forma muito escassa, como axilas, espaço entre os dedos, mucosas, e outros locais ainda mais distantes dos raios solares. Para essa ocorrência, muitos especialistas tentam argumentar que o sol fragilizaria o sistema imunológico da pele a favor do melanoma, uma explicação que “cairia bem”, mas muito, muito difícil de ser universalmente aceita, visto que o sol é habitualmente um poderoso revigorador imunológico em geral.


 Descobri também que à medida que os filtros solares tornaram-se mais populares, aumentaram todas as taxas de cancro de pele!

Outro problema do protetor solar é a perda da formação de quantia necessária de vitamina D, que influência negativamente na saúde do organismo.
A falta de vitamina D é um problema de conseqüências sérias. O pesquisador William Grant relata que existe de forma marcante uma relação inversa entre o cancro em geral e a exposição à radiação ultra-violeta. A vitamina D precisa de radiação UVB (ultra-violeta B) para sua síntese. A relação inversa é mais marcante com cancro dos seguintes órgãos: mama, cólon e ovário. Ou seja, para proteger esses órgãos apanhe sol!
O uso de protetor solar diminui a capacidade de síntese de vitamina D. Sabemos que a vitamina D está envolvida com a formação dos ossos e com o controle das taxas de cálcio e fósforo. Mas além de prevenir o cancro, a vitamina D pode estar associada a proteção contra: diabetes, doença cardíaca, artrite, infertilidade e ovários policísticos, transtornos imunológicos, obesidade, síndrome X (conjunto de transtornos metabólicos e endócrinos) e problemas neuro-psíquicos como fadiga, depressão e transtornos emocionais sazonais.
As melhores fontes de vitamina D, especificamente a vitamina D3, são o sol e o óleo de fígado de bacalhau ( que ja se provou que não é muito saudável! )
A vitamina D2, é artificial e não deve ser consumida como suplemento de vitamina D. (http://www.mercola.com/2002/apr/3/sun_prevents_cancer.htm ).
Não podemos esquecer que a ingestão de vitamina D de fontes alimentares de qualidade vai se tornando mais importante à medida que envelhecemos, pois a idade reduz a habilidade de criá-la pela ação do sol sobre a pele. (Não esquecer que a vitamina D funciona em conjunto com a vitamina A.)
A união vitamina D mais irradiação UVB pode ser um redutor importante do risco de outras doenças além do cancro, como enfermidades músculo-esqueléticas, hipertensão arterial, e transtornos auto-imunes. A quantia de UVB necessária pode ser maior em certas circunstâncias.  Segundo o Dr. Grant, na relação entre sol e saúde, a falta de sol mata em torno de 45.000 americanos por ano!


Mas se o sol não é o maior vilão do cancro de pele, existiria algum aspecto que as pessoas poderiam cuidar para prevenir essa enfermidade? A resposta parece estar na alimentação.

O cancro de pele é a expressão de um problema interno, as doenças degenerativas geralmente são de origem interna do organismo. Muitos pesquisadores apontam para a questão dos lipídios alimentares. Substâncias como o ácido linolêico e ácido araquidônico, corriqueiros óleos poliinsaturados alimentares, são consideradas quimio-promotores do cancro de pele.


O equilíbrio entre os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 parece ser a chave!  http://www.pnas.org/cgi/reprint/98/13/7510 



E o cancro de pele tipo não-melanoma (basocelular e espinocelular)? O dr Grant alerta que a ingestão pobre de frutas e verduras, o tabagismo, além do tipo de pele e sinais, compõe a gama de premissas para esse tipo de doença. Além do mais, essa enfermidade é geralmente de diagnóstico fácil, evolução muito favorável e plenamente tratável sem conseqüências graves para o paciente. Por outro lado, não podem ser esquecidos os estudos da drª. Sarita Martins que apontam para o fato de que a contínua exposição ao sol possa estimular a formação de marcadores imunológicos de proteção ao cancro de pele, além de promover a elastose na pele (mudança na derme de efeito protetor).
(http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=2508)

Espreitem mais informações interessantes:

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2003/10/18/sunblock-cancer.aspx- Sunblock Can Actually Increase Your Cancer Risk
http://www.organicconsumers.org/bodycare/breastcancer090604.cfm

http://www.icpa4kids.org/research/articles/childhood/sunscreen.htm

http://www.mercola.com/2002/apr/3/sun_prevents_cancer.htm

http://www.pnas.org/cgi/reprint/98/13/7510

http://www.nature.com/news/2006/060612/full/news060612-14.html


http://www.melnex.net/saude.html

Eu passei a não usar protetor solar, a fazer uma exposição gradual ao sol, a não estar exposta entre as 12h e as 16h (e se estiver uso chapéu e t-shirt ).
Vivemos no campo, estamos muito fora de casa e por esta altura os meus filhos já estão com a marca da t-shirt ( tipo camionista :) NUNCA APANHARAM UM ESCALDÃO! (*)

VIVA O SOL! VIVA O DEUS SOL! VIVA!! E questionem SEMPRE!

(*)depois de escrever este post o meu filho apanhou um escaldão porque esteve ao sol sem t-shirt :)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sabes de que são feitos os produtos que usas? II

Ao principio achava que estava a ficar paranóica...
Comecei a ler os rótulos de TUDO!!! Fiquei perplexa... como é possível ter usado durante TANTO tempo alguns produtos que usei, e mais grave... como é possível ter usado esses mesmos produtos NOS MEUS FILHOS!!!

Sim, estou-vos a alertar novamente para os produtos que usamos, que usam os nossos filhos, e com que limpamos as nossas casas!
Sabiam que temos mais poluição dentro das nossas casas que na rua?
Sabem porquê? Por causa dos detergentes que usamos!
Admirados?
Eu também fiquei...
No mínimo... preocupante!

Já escrevi sobre isto aqui - Sabes de que são feitos os produtos que usas no teu bebé?

Não deixem de ver AQUI mais uma excelente sessão do programa Biosfera, que aborda a questão dos cosméticos no nosso organismo e os riscos que corremos numa má escolha...
É preocupante!!


Deixo-vos os "10 ingredientes sintéticos a evitar nos produtos cosméticos." que encontrei AQUI
( leiam os rótulos dos vossos produtos e venham cá contar, vale a pena fazer uma pesquisa aos produtos que geralmente se utilizam para bebés tipo Mustela e depois reflectir nos perigos a que expomos, diariamente, os nossos filhos )

1. Parabenos (Metil, Propil, Butil e Etilparabeno)
Utilizados para inibir o crescimento microbiano e para prolongar a durabilidade dos produtos. Têm causado vários tipos de reacções alérgicas e irritações cutâneas. Estudos demonstraram que são ligeiramente estrogénicos e podem ser absorvidos pelo corpo através da pele. São largamente utilizados apesar de serem conhecidos como tóxicos.

2. Dietanolamina (DEA), Trietanolamina (TEA)
Utilizados habitualmente, nos cosméticos, como emulsionantes e/ou agentes produtores de espuma. Podem causar reacções alérgicas, irritações nos olhos e desidratação do cabelo e pele. DEA e TEA são "aminas" (compostos a partir da amónia) e podem formar nitrosaminas causadoras de cancro quando em contacto com nitratos. São tóxicos se absorvidos pelo corpo prolongadamente.

3. Diazolidinil Ureia, Imidazolidinil Ureia
São amplamente utilizados como conservantes. “The American Academy of Dermatology” considerou-os a causa n.º 1 das dermatites de contacto. Dois dos nomes registados para estes químicos são Germall II and Germall 115. Nenhum dos químicos Germall contém um bom agente fungicida, pelo que têm de ser combinados com outros conservantes. Ambos libertam formaldeído, que pode ser tóxico.

4. Lauril/Laureth Sulfato de Sódio
Um detergente agressivo e barato utilizado em champôs pelas suas propriedades de limpeza e de produção de espuma. Normalmente derivado de petróleo, é frequentemente dissimulado com a frase “provém de côcos”. Causa irritação nos olhos, descamação do couro cabeludo (similar à caspa), irritações cutâneas e outras reacções alérgicas.

5. Petrolato
Também conhecido como geleia de petróleo, este óleo mineral derivado é utilizado nos cosméticos pelas suas propriedades emolientes. Não tem qualquer valor nutritivo para a pele e pode interferir com os mecanismos naturais de hidratação do corpo, levando a pele à desidratação e a gretar. Habitualmente origina as situações que reivindica aliviar. Os fabricantes usam petrolato porque é incrivelmente barato.

6. Propileno Glicol
Idealmente é uma glicerina vegetal combinada com álcool de cereais, sendo ambos naturais. Habitualmente é uma combinação petroquímicos sintéticos utilizados como humidificantes. É conhecido como causador de reacções alérgicas, urticária e eczemas. Quando vir PEG (polietileno glicol) ou PPG (polipropileno glicol) num rótulo, tenha cuidado, pois são produtos químicos sintéticos idênticos.

7. PVP/VA Copolímero
Um produto químico derivado do petróleo utilizado em sprays de cabelo, produtos para pentear e outros cosméticos. Pode ser considerado tóxico pelo facto de as partículas inaladas poderem danificar os pulmões de pessoas com sensibilidade.

8. Cloreto de Benzildimetil (octadecil) amónio – Stearalkonium chloride
Um composto de amónio quaternário utilizado em amaciadores de cabelo e cremes. Desenvolvido pela indústria dos tecidos como um amaciador de tecidos, sendo muito mais barato e fácil de usar, em fórmulas de amaciadores de cabelo, do que proteínas e extractos de ervas os quais são benéficos para o cabelo. Provoca reacções alérgicas. Tóxico.

9. Cores sintéticas
Usadas para fazer os produtos cosméticos parecerem “bonitos”, as cores sintéticas, assim como colorantes sintéticos para o cabelo, devem ser evitados a todo o custo. Estas são rotuladas como FD&C ou D&C, seguidas por uma cor e um número. Exemplo: FD&C Red No. 6 / D&C Green No. 6. Muitas cores sintéticas podem ser cancerígenas. Se um produto cosmético as contiver, não o use.

10. Fragrâncias Sintéticas
As fragrâncias sintéticas utilizadas em produtos cosméticos podem ter cerca de 200 ingredientes. Não existe forma de saber quais são os produtos químicos que as compõem, porque nos rótulos só vêm descritas como “fragrâncias”. Entre os problemas provocados por estes químicos estão dores de cabeça, tonturas, irritações, hiperpigmentação, tosse forte, vómitos, irritação cutânea – e a lista continua. Conselho: Não compre um produto cosmético que tenha a palavra “fragrância” no rótulo.


Aqui podem ver quais as substâncias contidas nos produtos de higiene que utilizamos diariamente. Contém bases de dados com a composição química de muitos dos produtos disponíveis no mercado e seus malefícios para a saúde.

Informem-se !