Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Boas Noticias!!

http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/noticias/partos+agua.htm


A partir de Novembro, as parturientes da maternidade do Hospital de São Bernardo já podem optar por parto com água.



A maternidade do Hospital de São Bernardo, do Centro Hospitalar de Setúbal, vai permitir que, a partir de Novembro, as parturientes optem pela imersão na água durante o trabalho de parto. Este projecto inovador pretende oferecer às mães, que o desejem, uma experiência diferente e um parto natural.

Assim, todas as grávidas com idade gestacional superior a 37 semanas, em fase activa de trabalho de parto, com gravidez de baixo risco, podem optar pelo parto com água já a partir do próximo mês.

A iniciativa foi desenvolvida pela equipa multidisciplinar da urgência ginecológica e obstétrica / bloco de partos e visa implementar um modelo assistencial que favoreça o atendimento das necessidades e expectativas das utentes e o respeito pelos seus direitos.

Os objectivos do projecto são:

Promover o parto normal
Recuperar a posição central da mulher no processo de nascimento
Diminuir a instrumentalização e mediatização do parto
Para a equipa de enfermeiros especialistas de saúde materna e obstetrícia do Hospital de São Bernardo que vai realizar partos com água, o nascimento deve ser encarado como um processo normal, natural e a cada mulher deve ser dada a oportunidade de experimentar um parto saudável e gratificante, independentemente da sua idade e das circunstâncias.

Ou seja, “deve parir segundo os seus desejos, num ambiente em que se sinta segura, cuidada e em que seja respeitado o seu bem-estar, a sua intimidade e as suas preferências pessoais”, salientam os enfermeiros.

A imersão na água, durante o trabalho de parto é um tipo de parto natural com excelentes resultados no alívio da dor em mulheres saudáveis com gravidez de baixo risco.

Os benefícios da imersão na água durante o trabalho de parto, são relevantes, nomeadamente, o efeito relaxante que reduz a dor provocada pelas contracções uterinas e descontrai a musculatura do períneo. Além disso, diminuiu a necessidade de analgesia farmacológica e proporciona um trabalho de parto mais curto.

Para saber mais, consulte:
Centro Hospitalar de Setúbal, EPE – http://www.hsb-setubal.min-saude.pt/

São ou não boas noticias?

Lembrei-me deste video que vi no Blog da Sofia http://aquihabebe.blogspot.com




Não é Lindo?

sábado, 12 de julho de 2008

Primeiro bebé português a nascer dentro de água num hospital


Simão Pedro foi o primeiro bebé português a nascer dentro de água em contexto hospitalar. O parto aquático realizou-se terça-feira, numa banheira portátil, na Ordem da Lapa, no Porto, e teve o acompanhamento de duas enfermeiras, um obstetra e um pediatra.
Simão é assim o 17.º bebé a nascer dentro de água no nosso país, mas o primeiro numa unidade hospitalar. As outras 16 crianças nasceram em ambiente domiciliário. Em todo o mundo, estão registados cerca de 45.000 nascimentos na água.


"Com 2,8 kg, Simão Pedro nasceu em boas condições de saúde", contou, ao JN, Isabel Ferreira, uma das enfermeiras especialistas em saúde materna e obstetrícia que acompanharam os pais do bebé antes e durante o nascimento.


"O parto durou três horas e meia e foi antecedido de duas sessões preparatórias em duas piscinas da cidade", sublinhou Isabel Ferreira, que esteve propositadamente na Bélgica, durante uma semana, a participar num curso sobre esta modalidade de nascimento.
"A água alivia a dor, permite um parto mais rápido e sem auxílio de medicamentos", especifica a enfermeira.


Por definição, o parto na água acontece quando a mãe dá a luz com os genitais totalmente cobertos de água, embora o bebé possa nascer dentro ou fora da mesma.
Para um parto em boas condições, a água deve estar aquecida, entre 35 e 37 graus celsius, aumentanto a irrigação sanguínea da mãe e a diminuição da pressão arterial, além do relaxamento muscular.


Alguns médicos defendem que o parto na água pode não ser seguro, porque o bebé pode aspirar água. No entanto, os registos de incidentes nos partos aquáticos são muito raros.
Além da enfermeira Isabel Ferreira, o primeiro parto aquático numa unidade hospitalar em Portugal foi clinicamente acompanhado pela enfermeira Teresa Marinho e pelas médicas Matilde Cordeiro e Lurdes Lemos.
Jornal de Noticias