Sobre o blog:
sexta-feira, 25 de março de 2011
An active, gentle exploration process not only brings overlooked resources and strengths to conscious awareness, but identifies obstacles and inhibitions that might prevent you from using them.
Birth art doesn't have to be pretty, colorful or carefully planned. It is as raw, honest and spontaneous as birth itself.
It is important to notice how you approach making art, because it is a metaphor for how you approach doing things in your life, especially things you are unfamiliar with, such as birthing. Do you say, "I don't know how to do this!" and hesitate, or give up altogether (leaving it up to "the professionals")? Do you find yourself comparing yourself and competing with others? Or can you be curious and say, "Let's see what I can do!"?
Your art, like your labor, doesn't have to be perfect. Just give it your best effort.
Excerto do livro Birthing From Within
quinta-feira, 24 de março de 2011
Urgent message from mother
Explica muito bem por que é tão urgente que as mulheres se juntem e usem do seu poder!
segunda-feira, 21 de março de 2011
Jean Liedloff, 1926–2011
John Holt
Deixo-vos as palavras de Holt que exprimem exactamente aquilo que sinto sobre a obra de Jean Liedloff, na esperança que este livro seja traduzido rapidamente para português.
A autora do The Continuum Concept desencarnou, morreu, faleceu... enfim o que quiserem, mas a sua obra é imortal!
Deixo-lhe aqui a nossa simples homenagem, homenagem de uma família a quem ela tocou e fez ver todo o processo, não só de maternidade, mas também da própria humanidade, de uma maneira radicalmente oposta aquela que a sociedade nos diz ser a certa.
GRATA!
Espreitem o livro!
quarta-feira, 16 de março de 2011
A maternidade e o encontro com a própria sombra

Passagens do livro:
sobre o puerpério:
” É preciso que as mães enlouqueçam um pouco, e para isso elas precisam de apoio daqueles que as amam, que lhes permitam abandonar sem risco o mundo racional, as decisões lógicas, o intelecto, as idéias, a atividade, os horários, as obrigações. É indispensável submergir nas águas do oceano do recém-nascido, aceitar as sensações oníricas e abandonar o mundo material”
sobre amamentação:
“Dar de mamar é estarmos soltas, poderosas, famintas, como lobas, leoas, tigresas, cangurus ou gatas. Muito semelhante as mamíferas de outras espécies em total apego pelas crias, ignorando o resto da comunidade, mas atentas, milimetricamente, às necessidades do recém-nascido.
Extasiada diante do milagre, tentando reconhecer que fomos nós mesmas que o tornamos possível, e nos reencontrando com o que é sublime. É uma experiência mística se nos permitimos que assim seja.
Isto é tudo de que se necessita para poder amamentar um filho. Nem métodos, nem horários, nem conselhos, nem relógios, nem cursos. Apenas apoio, proteção e confiança em ser você mesma mais do que nunca. [...]
As mulheres que desejam amamentar têm o desafio de não se distanciar de forma desmedida de seus instintos selvagens. Costumam raciocinar, ler livros de puericultura, e assim, entre tantos conselhos supostamente ‘profissionais’, acabam perdendo o eixo.”
Para comprar: euquero@parirempaz.com
Preço: 20 euros
sexta-feira, 4 de março de 2011
A maternidade e o encontro com a própria sombra em PT-Brasil - Livro já se vende em Portugal!
(PT-Brasil)
"Este é um livro escrito para mulheres. Não pretende ser um guia para mães desesperadas. Ao contrário, é uma espécie de “alto lá!” no caminho para que possamos pensar como mães que estão criando seus filhos, com nossas luzes e sombras emergindo e explodindo em nossos vulcões em chamas.
Muitos aspectos ocultos de nossa psique feminina são desvelados e ativados com a chegada dos filhos. Estes momentos são, habitualmente, de revelação e de experiências místicas se estivermos dispostas a vivê-los nesse sentido tais e se encontrarmos ajuda e apoio para enfrentá-los. Também são uma oportunidade de reformularmos as ideias preconcebidas, os preconceitos e os autoritarismos encarnados em opiniões discutíveis sobre a maternidade, a criação dos filhos, a educação, as formas de criar vínculos e a comunicação entre adultos e crianças.
Este livro pretende abordar a experiência vital da maternidade como vibração energética mais do que como pensamento linear.
Trazer as experiências que todas as mulheres atravessam como se fossem únicas, sabendo, ao mesmo tempo, que são compartilhadas com as demais fêmeas humanas e fazem parte de uma rede intangível em permanente movimento. Mesmo sendo muito diferentes umas das outras, as mulheres ingressam em um território onde circula uma afinidade essencial comum a toda mãe. Refiro-me ao encontro com a experiência maternal como arquétipo, em que cada uma se procura e se encontra em um espaço universal, mas buscando também a especificidade individual.
Por meio de diversas situações cotidianas, descreveremos um leque de sensações em que qualquer mulher que se tenha tornado mãe poderá facilmente identificar. Paradoxalmente, o uso da linguagem escrita como ferramenta para transmitir essas experiências pode ser um obstáculo, pois atende a uma estrutura em que vários elementos vão se ordenando para construir um discurso. A abordagem do universo da psique feminina, que pertence a uma construção oculta do ponto de vista de nossa cultura ocidental, então se complica. Nesse sentido, para acessar e compreender este livro, serão muito úteis a intuição ou as sensações espontâneas que nos permitam fluir com o que nos acontece quando percorremos alguma página escolhida ao acaso.
De qualquer maneira, é de se imaginar que ficaremos presas à tentação de discutir calorosamente quais são os pontos em que estamos de acordo ou em profundo desacordo. Embora as discussões que venham a surgir entre as mulheres possam ampliar o pensamento, insisto em tentar uma leitura mais emocional, esperando que tenha ressonância no infinito. Ou seja, captar o conteúdo sensorial, imaginativo ou perceptivo, em vez de aprender ou avaliar os conceitos linearmente. Isso tem a ver com deixar abertas as portas
sutis e estar atenta às que vibram com especial candura. Permitamos que aquelas que não nos sirvam sigam seu caminho sem nos distrair.
Suspeito que há vários pontos de partida para a leitura: o mais evidente é a partir do “ser mãe”. Espero, também, que o livro seja interessante para as profissionais de saúde, comunicação ou educação que tenham contato com mães, cada uma esperando, com suas próprias ferramentas intelectuais, obter resultados convincentes no que se refere ao comportamento e ao desenvolvimento das crianças.
Acredito que é possível conservar as duas visões simultaneamente; de fato, muitas de nós somos profissionais no campo das relações humanas e também somos mães de crianças pequenas.
Espero conseguir transmitir a energia que circula nos grupos que funcionam dentro da instituição que dirijo, nos quias as mães se permitem ser elas mesmas, rindo dos preconceitos e dos muros que erguem por medo de ser diferentes ou de não ser amadas. Ali foi gestada a maioria dos conceitos que fui nomeando nestes últimos anos e que, tocados por uma varinha mágica, começaram a existir.
Na Escuela de Capacitación Profesional de Crianza, continuamos inventando palavras para nomear o indefinível, os estados alterados de consciência do puerpério, os campos emocionais em que ingressamos com os bebês, a loucura indefectível e esse permanente não
reconhecer mais a si mesma. No intercâmbio criativo, as profissionais tentam encontrar as palavras corretas para nomear o que acontece conosco. Arrependo-me de não ter filmado as aulas ou as entrevistas individuais com as mães que nos consultam, porque esse poder, esse florescer dos sentimentos femininos, raramente pode ser traduzido com exatidão pela palavra escrita. Conto, assim, com a capacidade de cada leitora de se identificar com os relatos, imaginando a essência e sentindo que, definitivamente, todas somos uma.
Por último, convido-as a fazer esta viagem juntas, preservando a liberdade de levar em consideração apenas o que nos seja útil ou possa nos apoiar. Esta é minha maneira de contribuir para gerar mais perguntas, criar espaços de encontro, de intercâmbio, de comunicação e de solidariedade entre as mulheres. Esse é meu mais sincero desejo. "
Sumário
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1
Uma emoção para dois corpos
A fusão emocional • As crianças são seres fusionais • Início da separação
emocional • Por que é importante compreender o fenômeno da
fusão emocional? • O que é a sombra? • Por que é tão árduo criar um
bebê? • As depressões pós-parto existem ou são criadas? • O caso Romina
• A perda de identidade durante o puerpério • Entre o externo e
o interno.
CAPÍTULO 2
O parto
O parto como desestruturação espiritual • Institucionalização do parto • A submissão durante o parto ocidental: rotinas • Reflexões sobre os maus-tratos • A opção de parir cercada de respeito e cuidados • Acompanhar o parto de cada mulher • Existe um lugar absolutamente ideal para parir? • Parto e sexualidade • Recordando meu segundo e terceiro partos.
CAPÍTULO 3
Lactação
Amamentar: uma forma de amar • O encontro com seu eu • O início da lactação • As rotinas que prejudicam a lactação • O bebê que não engorda • O caso Estela • Há mulheres que não têm leite? • Os bebês que dormem muito • O caso Sofia • Algumas reflexões sobre o desmame • Valéria quer desmamar sua filha.
CAPÍTULO 4
Transformar-se em puérpera
Preparação para a maternidade: ao encontro da própria sombra • A relação amorosa no pós-parto • A doula: apoio e companhia • Feminilizar a sexualidade durante o pós-parto.
CAPÍTULO 5
O bebê, a criança e sua mãe fusionada
As necessidades básicas do bebê do nascimento aos 9 meses • O olhar exclusivo • A capacidade de compreensão das crianças pequenas (falar com elas) • Recursos concretos para falar com as crianças • Estrutura emocional e construção do pensamento • Separação emocional e comunicação • Cuidados com as crianças “com problemas” • O caso Norma • O caso Constanza • Cada situação é única.
CAPÍTULO 6
Apoiar e dividir: duas funções do pai
O papel do pai como esteio emocional • Confusão de papéis nos tempos modernos • E quem apoia o pai? • O papel do pai como separador emocional • Outros separadores • O caso Pablo • Manter o lugar do pai mesmo que esteja ausente • Criar os filhos sem pai • As crianças que acordam à noite: a importância da figura paterna • Funções feminina e masculina na família.
CAPÍTULO 7
As doenças infantis como manifestação da realidade emocional da mãe
Materialização da sombra • Uma visão diferente das doenças mais frequentes na primeira infância • Os resfriados e a mucosidade • Asma • O caso Eloísa • Alergias • Infecções • O caso Rodrigo e sua mãe • Problemas digestivos • Comportamentos incômodos: o caso Florencia • O caso Marcos: fusão emocional, música e linguagem.
CAPÍTULO 8
As crianças e o direito à verdade
Verdade exterior • Verdade interior • A busca da própria verdade • A verdade nos momentos difíceis • A verdade nos casos de adoção • O caso Bárbara (dar um novo significado à morte de um ente querido) • O caso Sandra.
CAPÍTULO 9
Os limites e a comunicação
As crianças precisam de mais limites ou de mais comunicação? • Para ouvir o pedido original: acordos e desacordos • O uso do “não”, um recurso pouco eficaz • As crianças tiranas • O tempo real de dedicação exclusiva às crianças • Os “caprichos” quando nasce um irmão • As crianças e as exigências de adaptação ao mundo dos adultos • A loucura das festas de fim de ano nos jardins de infância • O estresse das crianças • O caso Rodrigo.
CAPÍTULO 10
Prazer das crianças, censura dos adultos
O controle natural dos esfíncteres e o autoritarismo dos adultos • O controle noturno dos esfíncteres • O caso Brígida • A sucção: prazer e sobrevivência • A água, essa doce sensação • Ao baleiro da esquina, com amor • Crianças, alimentação e natureza • Exigências e alternativas na hora de comer.
CAPÍTULO 11
Comportamentos familiares na hora de dormir
Transtornos do sono ou ignorância sobre o comportamento previsível do bebê humano? • A noite e os bebês de zero a dois anos • No compasso das opiniões • As crianças com mais de dois anos que acordam à noite • Procurase um separador emocional (para ler com o homem) • As crianças também querem dormir.
CAPÍTULO 12
Crianças violentas ou crianças violentadas?
Algumas reflexões sobre a violência: ao conhecimento de si mesmo • Violência ativa e violência passiva: um guia para profissionais • O caso Roxana • Crianças agressivas: reconhecendo a própria verdade • As crianças que provêm de famílias violentas • Crianças que sofreram abusos emocionais ou sexuais: abuso entre crianças • A negação salvadora: o caso Rubén e o caso Leticia • A visão profissional.
CAPÍTULO 13
As mulheres, a maternidade e o trabalho
Maternidade, dinheiro e sexualidade • A confusão de papéis nos trabalhos maternos • As instituições educacionais • Em busca do ser essencial feminino.
EPÍLOGO
Outros livros laura Gutman para venda:
MUJERES VISIBLES, MADRES INVISIBLES
LA FAMILIA ILUSTRADA
CRIANZA
LA FAMILIA NACE CON EL PRIMER HIJO
LA REVOLUCION DE LAS MADRES: EL DESAFIO DE NUTRIR A NUESTROS HIJO
Preço: 20 euros + portes - entrego em Sintra,Benfica sem portes
Pedidos: parirempaz@gmail.com
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
O feminino reencontrado - Livro
A C. emprestou-me este livro... desculpem... este excelente livro.
Vou ter de o comprar... é mesmo muito bom!
Acabei hoje de o ler, e ainda estou a digerir tudo :)
Grata C.!
Nathalie Durel Lima é de nacionalidade francesa. É formada em Psicologia Clínica com várias especialidades, entre elas, Terapias Transpessoais (formação Junguiana), Arte-Terapia e Equoterapia.
Trabalha com Psicoterapia especializada na abordagem terapêutica das mulheres em consultas individuais e de grupos. Também escreve artigos para revistas sobre psicologia arquetipal, mitos e abordagem Transpessoal e Junguiana, arte-terapia e psicoterapia com cavalos.
Deixo-vos as palavras da autora:
Pode parecer surpreendente que haja ainda necessidade neste início de século XXI de falar do poder feminino e da libertação da mulher. No entanto, quem trabalha como terapeuta, está constantemente em contacto com mulheres não conseguem negar as dúvidas, as queixas, os bloqueios e os sofrimentos que vivem ainda no mais profundo do seu ser, nas suas famílias e na sociedade actual.
Elas passam por profundas dúvidas sobre o seu verdadeiro papel existencial e a falta de resposta pode frequentemente deixá-las à beira de grandes crises nas quais surgem patologias tanto físicas como psicológicas. Também procuram equilibrar-se como mulheres no mundo das mulheres e dos homens preocupando-se com o papel que ai desempenham, numa procura inconsciente de contrabalançar o feminino e masculino internos.
Este livro tem como objectivo explicar às mulheres os fundamentos da psicologia do feminino para ajudá-las a melhor se conhecerem. Esta abordagem psicológica não é estudada nas universidades, nas quais, o que é de lamentar, não se diferencia a psique masculina da feminina.
Para isso, irei utilizar a psicologia dos arquétipos e dos mitos, falarei dos ciclos e da sexualidade das mulheres, das idades que elas atravessam, da sua profunda e fogosa criatividade, da sua sensibilidade e força, da intuição, da beleza, da sabedoria e da sua imensa paixão pela vida.
Penso que chegou o momento de nos diferenciarmos e de demonstrarmos valores e comportamentos específicos do mundo das mulheres.
Por esta razão, decidi escrever este livro sobre a caminhada interior da mulher. Este desejo coincidiu com a vontade da editora Ariana de lançar livros no mercado Português de auto-ajuda e de psicologia. Consequentemente, está a nascer esta obra que tenho a certeza ajudará muitas mulheres a entender o que significa realmente a transformação alquímica da nossa psique. Este livro também terá uma parte dedicada aos terapeutas, para que entendam realmente o que significa "o ser terapeuta" no sentido verdadeiro da palavra "thérapeutès" do Latim que significa "tratar, tomar conta". De facto, ser terapeuta envolve toda uma dinâmica inconsciente que muitos desconhecem, por esta razão achei que seria importante ajudá-los a melhorar a sua actividade de um ponto de vista humanístico.
Recomendo vivamente!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Livro: Pariremos con placer

"El útero es una bolsa formada por haces de fibras musculares, con una puerta de salida, el cerviz, donde estos haces se concentran para poder cerrar la puerta herméticamente con el fin de sostener el peso del feto, de la placenta, del líquido amniótico, etc. contra la fuerza de la gravedad; y, al mismo tiempo poder abrirse hasta los famosos diez cm para que salga el bebé a término.
La bolsa uterina integrada en el cuerpo de la madre fue un gran invento evolutivo que resolvió de forma prodigiosa la contradicción entre la consistencia del envoltorio protector para que crezca el embrión, y su salida al llegar a término (por ejemplo, los huevos de las aves no pueden ser más consistentes porque de otro modo el polluelo a término no podría romperlo para salir).
El tejido muscular es fuerte y al mismo tiempo elástico y flexible; elástico para albergar a la criatura según va creciendo, fuerte para apretar las fibras musculares del cuello y aguantar 10 ó 12 kgs. de peso contra la fuerza de la gravedad, y flexible para la total relajación y apertura de la salida.Y todo esto con un dispositivo de cierre y apertura en el que participa un sistema neuroendocrino y neuromuscular, el cual a su vez depende de la sexualidad de la mujer.
Merelo-Barberá decía que este dispositivo no es otra cosa que el orgasmo y el proceso de excitación previa; en definitiva, que el orgasmo fue el invento evolutivo para accionar la apertura del útero.”
“En el colegio estudiábamos que los seres humanos somos animales racionales, y que era esta cualidad de seres ‘racionales’ lo que nos distinguía del resto de animales ‘irracionales’. Sin embargo, parece ser que lo que más nos distingue de las demás especies no es el conocido desarrollo del sistema neurológico humano, sino un gran desarrollo de la sexualidad. La sexualidad humana no tiene parangón ni en cantidad ni en calidad con la del resto de nuestros parientes animales.
Quizá, el gran desarrollo de la sexualidad humana, su gran capacidad orgástica, está relacionada con todo el paquete de transformaciones que se han asociado a la adquisición de la posición bípeda y que dieron lugar a nuestra especie. Porque al adquirir la hembra la posición erecta, y quedar el útero a merced de la fuerza de la gravedad, se hizo necesario un perfeccionamiento específico para el dispositivo de cierre y de apertura del útero.
No era una característica cualquiera de la especie; sino un cambio imprescindible para no desaparecer. La actividad sexual que supone un parto (que tiene unas bases neuro-endocrino-musculares similares en todas las mamíferas) se tuvo que hacer más intensa: más fibras musculares, más terminaciones nerviosas, más actividad fisiológica (y sexual) para cerrar y para abrir la boca del útero.”
“De alguna manera, las contracciones rítmicas de las fibras musculares uterinas, el latido orgásmico, tenía que tener un sentido, alguna misión en la función del útero de acoger el desarrollo embrionario.
Según la sexóloga francesa Maryse Choisy, que realizó en la década de los 70 un seguimiento con cuestionario, durante diez años, de la sexualidad de ciento setenta y cinco mujeres, el útero es el centro del sistema erógeno de la mujer y actúa como una caja de resonancia del placer. Choisy habla de un orgasmo cérvico-uterino que por lo general se confunde con el orgasmo vaginal, y que es el más intenso y de mayor placer que se extiende por todo el organismo:
“El orgasmo femenino auténtico no se produce ni en el clítoris ni en la vagina. Tiene su origen en el cuello del útero... El orgasmo cérvico-uterino… difiere radicalmente de todos los otros placeres en intensidad, en profundidad, en calidad, en ritmo sobre todo, en extensión. Es más difuso. Termina por abarcar el cuerpo entero.”
“Un día las chicas descubren solas, que el gesto de apretar los muslos o las nalgas, un poco más fuerte de lo habitual, les procura un orgasmo situado en alguna parte profunda de su interior.”
“Cuando una mujer empieza a excitarse sexualmente, el útero empieza primero a temblar, como una medusa suspendida en el océano. Y luego a latir, como un corazón, o como el cuerpo de una rana, como decían nuestras antepasadas, siendo cada latido el origen de una ola de placer.
Cuando se recupera en alguna medida la conexión neuromuscular con el útero, su latido se percibe durante el orgasmo, como una ameba que se encoge un poco para enseguida distenderse suavemente, distensión que se siente como un movimiento del útero hacia abajo, como un movimiento ameboide; o como el de un pez que se deslizase en el interior de la cavidad vaginal.
Sin embargo, la socialización de las niñas en la inhibición sistemática de las pulsiones sexuales, hace que dichas conexiones neuromusculares no se establezcan, y por eso nos hacemos adultas sin sentir o percibir el útero: es la socialización en la ruptura de la unidad psicosomática entre la conciencia y el útero, que decía Merelo-Barberá.”
“¡Cómo se entiende ahora el triple mandato encadenado de Yavé: el hombre te dominará, pondré enemistad entre ti y la serpiente (la representante en la antigüedad de la sexualidad de la mujer) y parirás con dolor! Verdadero cimiento de la civilización patriarcal.
Tras varios milenios de socialización en el triple mandato, cuando se aborda científicamente la sexualidad de la mujer, lo que se hace en realidad es abordar la sexualidad de una mujer que desde generaciones ya no vive según su deseo, y que se socializa en una desconexión corporal, con el útero espástico. Entonces se toma la devastación como lo originario -¡como siempre!- y se define una sexualidad femenina que va del clítoris a la vagina, y se habla de orgasmo clitoridiano y de orgasmo vaginal.”
“Ambroise Paré dice concretamente que el deseo y el placer comienzan cuando el útero empieza a temblar (utiliza los verbos franceses ‘titiller’ y ‘frétiller’). Dice textualmente que los juegos amorosos previos a la cópula son necesarios… hasta que ella se embargue de deseos del macho, lo que sucede en el momento en que su matriz le tiembla. (Tant qu’elle soit éprise des désirs du mâle qui est lorsque sa matrice lui frétille).
El temblor del útero siempre es el comienzo de una excitación sexual. Es como un latido muy tenue y muy seguido, pero sostenido, que toma la forma de temblor en vez del oleaje con latido y ritmo más pronunciado. El proceso del orgasmo siempre empieza con temblor y se va convirtiendo en oleaje, lo mismo que la superficie del mar, que incluso cuando está más calmado, tiembla, y cuando empieza a soplar la brisa, el temblor va haciéndose pequeñas olas, y luego con el fuerte viento, se hacen las olas más grandes.
Y al igual que el mar, un útero suelto y relajado tiembla por cualquier cosa, como la medusa suspendida en el mar: cuando está grávido, y se deja llevar sutilmente por la fuerza de la gravedad; cuando menstrúa y tiembla al abrir un poco el cerviz.
Una mujer contaba que en los comienzos de su cuarto embarazo sentía la pesantez del útero hinchado como un foco de placer, y como si estuviera en un estado pre-orgásmico permanente.
Cuando el útero tiembla, irradia placer como una bombilla irradia la luz; y todo el cuerpo de la mujer va siendo invadido por la radiación, hacia abajo, hacia los muslos, y hacia arriba, el vientre, el torso, los pechos; y al igual que el imán imanta una barra de hierro, la irradiación de placer desde el útero, abarca todo el cuerpo y, en cierto sentido, lo transforma.”
domingo, 16 de janeiro de 2011
Incarnating Child - Joan Salter
"This Divine Feminine principle is most fully represented on earth in the mother and child. Thus today does motherhood give the possibility of revealing the Divine in its archetypal feminine form. It should be said that a true and conscious art of motherhood as it is practised by an increasing number of young women, gives an opportunity for the Divine Mother Being to work into human souls on earth, to be manifested amongst us. "
É um livro tão diferente que nem sei como vos transmitir o que estou a sentir...
Tem muitas coisas que não estou de acordo como recomendar a "preparação do mamilo" durante a gravidez, o ser contra a "amamentação prolongada", e não gosto da sua postura sobre o choro.
Também sugere que leite de vaca é "o alimento ideal para ajudar a encarnação do filho" - e chega perigosamente perto de sugerir que as mães devem dar leite de vaca em vez de fórmula, antes do primeiro ano (!!!!)
O que eu gostei de ler:
- A exposição à pressa e agitação devem ser evitadas (para recém-nascidos). A melhor música para esta idade é uma lira ou flauta tocada suavemente, e canções de embalar são excelentes para os bebés!
- As melhores cores para o bebé são : cor de rosa, lilás, azul claro, amarelo sol, ou branco cremoso. Castanho e verde devem ser evitados, pois são muito 'terra' para a criança. Gostei da ideia de se usar um véu para proteger os bebés.
Mas, muito sinceramente, acho que é um livro que tem de se ler e fazer uma GRANDE selecção.
Não recomendo!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Livros...
Sacred Birthing-Sunni Karll
Gentle Birth Choices - Barbara Harper
Calm Birth-Robert Newman
Parenting Begins Before Conception -Carista Luminare-Rosen
Birth Without Violence- Frederic Leboyer
The Secret Life of the Unborn Child-Thomas Verny
The Mind of Your Newborn Baby-David Chamberlain
Quem sugere mais livros?
Quem faz um resumo de um livro especial para postar aqui no blog?
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
“Nurturing the New Family” e-book
Encontram aqui:
http://nurturingfamily.homestead.com/index.html
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
La Vida Fetal, el Nacimiento y el Futuro de la Humanidad - M. Odent
- Una nueva perspectiva: la investigación en Salud Primal
- La efectividad del Método Acordeón
- La función de la alegría en el embarazo
- El nacimiento de los mamíferos humanos
- ¿Es peligrosa la participación del padre en el parto?
- La primera hora siguiente al nacimiento
- Lo que aprendí del primer hospital con piscina para partos
- La sexualidad como un todo
- El nacimiento y los orígenes de la violencia
- ¿Existe una auténtica epidemia de autismo?
CAPÍTULO 1
Nuestro centro de investigación, el Centro de Investigación de Salud Primal, cuenta con un banco de datos de cientos de referencias de estudios publicados en revistas científicas y médicas. Todos estos estudios han investigado la relación entre el "período primal" y la salud y conducta durante la vida. Según la interpretación que propuse para este término en el pasado, el "período primal" incluye la vida fetal, el tiempo durante el que transcurre el nacimiento y el año siguiente al nacimiento. Según los resultados de nuestro banco de datos, cuando los investigadores ahondaron en el ambiente de la gente que presentaba algún tipo de dificultad para amar, tanto a sí mismos como a los otros, detectaron siempre factores de riesgo durante el período perinatal —tiempo que transcurre desde el comienzo del trabajo de parto hasta el nacimiento. Además, cuando tal correlación existía, siempre se debía a una causa sociológica actual.
criminalidad juvenil
Sin duda alguna, la criminalidad violenta juvenil es un asunto de actualidad, que se puede considerar como una capacidad alterada de amar a otros. Adrian Raine y su equipo de la Universidad de Los Ángeles, en California, investigaron a 4.269 sujetos masculinos nacidos en el mismo hospital de Copenhague. Llegaron a la conclusión de que el mayor factor de riesgo de la violencia criminal a los 18 años estaba asociado a "complicaciones" durante el nacimiento, junto a una temprana separación de la madre o rechazo por parte de ella, aunque la rápida separación de la madre no era un factor de riesgo en sí mismo.
conductas autodestructivas
El suicidio entre adolescentes, antes desconocido, es otro aspecto importante en la actualidad. Lee Salk y sus colegas de Nueva York investigaron el entorno de 52 adolescentes víctimas de suicidio antes de los 20 años y lo compararon con un grupo de control de 104 jóvenes. Encontraron que uno de los principales factores de riesgo para cometer un suicidio en la adolescencia era la reanimación durante el nacimiento. Bertil Jacobson, de Suecia, estudió, en particular, cómo la gente cometía el suicidio. En su primer estudio recurrió a los datos de 412 casos forenses correspondientes a víctimas de suicidio y los comparó con 2.901 de un grupo de control. Concluyó que el suicidio por asfixia estaba íntimamente relacionado con asfixia durante el nacimiento, y que los suicidios violentos en los que se utilizaba algún tipo de instrumento se asociaban con el trauma del nacimiento instrumental. En su último estudio, Jacobson confirmó que los hombres (no las mujeres) con nacimientos traumáticos tienen un factor de riesgo cinco veces mayor de cometer un suicidio violento que otros. Jacobson investigó el ambiente de 242 adultos que se suicidaron con arma de fuego, saltando una gran altura, colocándose delante de un tren, ahorcándose, cortándose las venas, etc.; comparó estos casos con 403 hermanos nacidos en la misma época y en el mismo hospital. Las diferencias entre hombres y mujeres desaparecían en los casos en los que a las madres se les había administrado analgésicos opiáceos durante el trabajo de parto. Parece que varios son los efectos a largo plazo de los analgésicos como la morfina o alguno tipo de morfina sintética. Entre esos efectos se encuentra la adicción a las drogas. Jacobson también estudió la adicción a las drogas. Él y Karin Nyberg investigaron el caso de 200 adictos al opio nacidos en Estocolmo entre 1945 y 1966, y tomaron como grupo de control hermanos no adictos. La conclusión a la que llegaron fue que si a la madre le habían suministrado algún tipo de analgésico durante el trabajo de parto, estadísticamente, su hijo tenía mayor riesgo de convertirse en drogadicto en la adolescencia.
Tanto el autismo como otros aspectos del "espectro autístico" también se pueden considerar como la expresión de una alterada capacidad para amar. Los niños autistas y los adultos autistas no se socializan. Cuando son adolescentes no salen, no se enamoran, y, de adultos, no tienen hijos. Mi interés por el autismo comenzó en 1982, cuando conocí a Niko Tinbergen, uno de los fundadores de la etología, que compartió el Premio Nobel con Konrad Lorenz y Karl Von Frisch en 1973. Especializado en etología familiar, observó la conducta animal y estudió en concreto la conducta no verbal de los niños autistas; como "etólogo de campo", investigó la conducta de los niños en su propio ambiente: además de hacer una descripción detallada de sus observaciones, redactó una lista de los factores que podían predisponer al autismo o que podían reforzar los síntomas.
Encontró que tales factores estaban presentes a lo largo del período perinatal: utilización de forceps durante el parto, nacimiento bajo anestesia, reanimación e inducción del parto. Cuando lo conocí, estaba investigando la posible relación entre la dificultad del contacto visual y la ausencia de contacto visual entre la madre y el bebé tras el nacimiento. La investigación no la realizó con datos estadísticos y tampoco había grupo de control, pero, sin embargo, el trabajo de Tinbergen y su esposa representa el primer intento de investigar el autismo desde la perspectiva de la "investigación de salud primal".
En junio de 1991 leí con especial interés un artículo de Ryoko Hattori, una psiquiatra de Kumamoto, Japón. Hattori evaluó los riesgos de desarrollar autismo según el lugar de nacimiento. Llegó a la conclusión de que los niños nacidos en cierto hospital presentaban más riesgo de ser autistas. En ese hospital en particular, la rutina llevaba a inducir el parto una semana antes de la fecha probable de parto, utilizando distintos tipos de sedantes, anestesia y analgésicos durante el trabajo de parto. Mi interés en este estudio ha aumentado ahora que conozco más datos sobre el perfil hormonal de los niños autistas y las particularidades de las estructuras de sus cerebros. En concreto, la oxitocina resulta ser una prometedora vía de investigación. Permítanme recalcar una vez más que la oxitocina, cuya función es contraer el útero para el nacimiento del bebé y la expulsión de la placenta, es una hormona altruista, una "hormona del amor". Parece que los niveles de oxitocina son comparativamente menores en niños autistas, y por ello se ha intentado tratar a estos niños con oxitocina. Espero que la liberación de oxitocina de los niños autistas se investigue algún día. Se supone que la oxitocina resulta más efectiva cuando se libera rítmicamente, en una sucesión de rápidas pulsaciones. Hoy día ya es posible medir el ritmo de la liberación de oxitocina.
Los resultados de la mayoría de los estudios han confirmado la relación existente entre cómo la gente nace y distintas formas de alteración en la capacidad para amar, y ya se han publicado en muchas revistas médicas. Sin embargo, gran parte de estos datos se desconocen y se tiende a no tenerlos en cuenta; por ejemplo, en un extenso artículo publicado en el British Medical Journal sobre autismo, no se citó ninguno de los estudios sobre la relación con el período primal. Me pregunto por qué la mayoría de estos estudios no se han repetido por parte de los investigadores.
¿puede la investigación ser políticamente incorrecta?
Como he conocido personalmente a todos los autores de estos estudios, me voy a permitir hacer algunos comentarios sobre esta familia de investigadores.
Antes de que falleciera de un derrame, Niko Tinbergen me envió una serie de cartas. Estaba sorprendido de que la mayoría de los psiquiatras infantiles "encontraban a sus métodos, hechos y puntos de vista difíciles de aceptar". Agregó que se sentía "bajo sospecha y rechazado por la profesión". Durante uno de mis viajes a Japón, me encontré con Ryoko Hattori. Después de haber publicado sus informes sobre los niños autistas en 1991, se quedó sin su trabajo como psiquiatra en un hospital universitario; así, perdió toda ilusión por ampliar sus estudios sobre el tema.
Una vez tuve una conversación con Lee Salk, quien investigó el suicidio juvenil desde la perspectiva de la salud primal; se sentía desanimado y sorprendido por la falta de respuesta a sus estudios. Poco después, murió de cáncer.
Bertil Jacobson, que estudió todos los tipos de conductas autodestructivas, tenía problemas para superar los obstáculos puestos por los comités éticos, que le impedían el acceso a los datos sobre nacimientos; esto le dificultaba enormemente su trabajo. La tesis de Karin Nyberg de "estudios sobre alteraciones perinatales como factor de riesgo potencial de abuso de drogas" fue en principio rechazada en el Instituto Karolinska, sin ninguna razón científica, ética o técnica, un escándalo sin precedentes.
Lo mismo le ocurrió a Adrian Raine, británico, que se tuvo que enfrentar al rechazo de su proyecto de investigación en el Reino Unido antes de que le llegara la oportunidad de realizarlo en Los Ángeles.
Todos estos estudios eran retrospectivos, lo que significa que los investigadores trabajaron con niños, adolescentes y adultos que tenían algo en común (asesinos, adictos a la droga, etc.); además, también investigaron el ambiente en el que se desarrollaba su vida.
empezando desde la vida fetal
También contamos en nuestro banco de datos con investigaciones y estudios específicos cuyos objetivos eran evaluar las posibles consecuencias a largo plazo del estado emocional de la madre durante el embarazo. Algunos de estos estudios indican que el estado emocional de la mujer embarazada puede tener efectos a largo plazo en aspectos como la sociabilidad, la agresividad o el desarrollo de alguna alteración en la capacidad para amar.
El más antiguo de estos estudios se llevó a cabo en Finlandia. Dos psicólogos estudiaron los casos de 167 niños cuyos padres habían muerto antes de que ellos nacieran; por otro lado, trabajaron con 168 niños cuyos padres habían fallecido durante el primer año de vida de éstos. Realizaron informes médicos a estas 335 personas hasta que tuvieron 35 años; todos los niños habían crecido sin padre. Resultó que aquéllos cuyos padres murieron durante el embarazo presentaban un mayor riesgo de criminalidad, alcoholismo y desequilibrio mental. Este estudio demuestra claramente que el estado emocional de la madre embarazada tiene una mayor influencia a largo plazo sobre el niño que el estado emocional durante el primer año de vida del pequeño.
Los estudios realizados con niños de embarazos no deseados presentan conclusiones similares. A finales de los años 50, un equipo de Gotemburgo, Suecia, comenzó a investigar desde el punto de vista socio-psiquiátrico la vida de niños nacidos después de que sus madres hubieran tenido la intención de abortar, pero cuyas peticiones habían sido rechazadas. Se hizo un seguimiento de las 120 personas del grupo de investigación y las 120 del grupo de control hasta que tuvieron 21 años, y luego este período se extendió hasta que cumplieron los 35. La conclusión más importante a la que llegaron fue que el grado de sociabilidad era menor en el grupo cuyas madres no habían podido hacerse el aborto. Estas diferencias de sociabilidad eran aún detectables a la edad de 35 años.
El estudio de Praga está basado en un grupo de 220 personas cuyas madres tampoco pudieron abortar a pesar de su intención de hacerlo, entre 1961 y 1963. A los 30 años, los investigadores examinaron a 190 de estas personas; como en Suecia, el grado de sociabilidad era mucho menor.
El diseño, los objetivos y la cantidad de personas con las que se trabajó en el estudio de Finlandia eran diferentes. La primera investigación de 1966 incluyó a un grupo de 11.000 mujeres embarazadas a las que se les preguntaba en el sexto o séptimo mes de gestación si el embarazo era deseado, a destiempo pero deseado o indeseado. El riesgo de esquizofrenia era significativamente mayor en los bebés cuyas madres no deseaban el embarazo. La esquizofrenia se puede presentar como una alteración en la capacidad para amar: la persona se encuentra separada o ausente de la realidad.
A pesar de las enormes dificultades técnicas con las que, en general, se encuentran los investigadores, se han seguido desarrollando estudios sobre la influencia del estado emocional de la mujer embarazada en sus bebés. Quizás se consideren "políticamente más correctos" estos trabajos que aquéllos que detectan dicha correlación con el proceso del nacimiento en sí.
conclusión
Después de observar los antecedentes de las personas que presentan una clara alteración de la capacidad para amar, sea para amarse a sí mismo o a otros, parece que la capacidad para amar está determinada por tempranas experiencias de la vida fetal y el período perinatal.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Connection Parenting / Parentalidade em conexão
Reflexão de Adriana Candeias, PhD LCPH
Applied Homoepathy / Homeopatia Aplicada
Fisiologia e Homeopatia
http://www.appliedhomeopathy.co.uk/
Depois de ter encontrado a voz ao meu instinto no “Continuum Concept” de Jean Liedloff, tornar-me mãe num universo moderno-ocidental acabou por desvendar-me mais desafios do que julgava.
Em meu resgate veio o “Connection Parenting” de Pam Leo, mais um daqueles raros exemplos que demonstram quão pode uma mãe moderna beneficiar de umas quantas leituras.
Apesar do seu formato ao estilo de um manual escolar que poderá irritar as mentes mais académicas, a sumarização das ideias, os exemplos e as instruções fazem deste livro de auto-ajuda um “no-fuss” precioso amigo nos momentos de dúvida.
Ultimamente tenho-me deparado com situações de gestão de crise que me fizeram lembrar um capítulo específico do livro e a qual gostaria de partilhar convosco.
Resumindo, Leo afirma que nas relações com os filhos a coação deve dar lugar à conexão e que o amor deve substituir o medo. Para crescerem saudáveis, as crianças necessitam de criar uma conexão com pelo menos um adulto, criando assim uma relação forte entre pai-filho. Estabelecemos conexão com os nossos filhos respeitando-os, dando ouvidos aos seus sentimentos, “enchendo a chávena do amor”, comunicando e descodificando o seu comportamento, o que não pode facilmente ser feito sem antes nós, os adultos, termos estabelecido uma boa conexão com as nossas próprias necessidades.
O ponto que eu gostaria de focar é o da dor emocional que os seres humanos curam ao libertarem os sentimentos de dor numa resposta natural e espontânea como o choro. Acontece que nós, os adultos, temos a mania de interferir com este processo (assim como com tantos outros) quando observamos crianças a chorarem ou numa crise de frustração e raiva, o que por sua vez as leva a desligar essa resposta natural o que resulta no acumular de sentimentos reprimidos.
Como do ponto de vista holístico a repressão de sentimentos leva à supressão do sistema e a longo prazo ao desenvolvimento de condições crónicas e sistema imunológico comprometido, o tema da auto-cura emocional nas crianças é-me especialmente importante em clínica.
Chamo a atenção para exemplos de atitudes que resultam do facto de não sabermos como lidar com a dor dos nossos filhos e que bloqueam o seu processo de cura da dor emocional:
■Invalidação: “Vá, vá, não ha razão para chorares.”
■Vergonha: “Não chores. Não sejas bebé. Já és um homenzinho/menina grande. Não sejas mariquinhas.”
■Ameaça: “Já te vou dar razão para chorares.”
■Aplacação ou compensação: “Eu arranjo-te um novo.”
■Distração: “Olha, toma uma bolachinha.” “Toma a maminha.”
■Isolamento: “Vai para o teu quarto até parares de chorar.”
■Ignorando: verbal ou não-varbal, “Não falo contigo até parares de chorar.”
■Excedendo: “Achas que isso é mau? Olha o que me aconteceu/ o que aconteceu àquele menino.”
■Culpabilizando: “Tu tens tanto; não devias ficar triste por uma coisa como esta.”
■Humor: a criança deu uma queda, “Vê la se magoaste o chão!”
Estas reacções transmitem todas as mesmas mensagens às nossas crianças: “Desliga a capacidade de expressão e libertação dos teus sentimentos de dor.”
Tendo nós próprios passado por bloqueios nos nossos processos emocionais, ultrapassar esta pre-programação e ajudar os nossos filhos na sua expressão pode ser difícil ou mesmo confuso.
Será melhor que ao depararmo-nos com a dor dos nossos filhos estejamos presentes no momento e não nos apressemos a “mudar o mundo e a salvá-los daquela situação”.
Leo lembra as razões pelas quais as crianças choram:
• Se uma pessoa chora é porque existe mágoa.
• Ninguém sabe o que é estar na pele de outra pessoa, logo não deveremos julgar que o outro não tem razões para chorar.
• Podemos não saber o que está a causar a dor, mas sabemos ouvir.
• Para a pessoa é importante que oiçamos, não que compreendamos.
• Quando as crianças se magoam precisam de se expressarem e libertarem os sentimentos para curarem essa dor.
Revisitar esta lista tem-me ajudado a manter as coisas em perspectiva não só com crianças, tanto no dia-a-dia em família e amigos como em trabalho, por isso aqui a deixo, como um ponto de foco e meditação.
Espero que vos seja útil.
Um abraço fraterno.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Porque Chora o Meu Bebé? de Sheila Kitzinger
Por isso, Sheila Kitzinger, antropóloga social e formadora nas áreas do nascimento humano e da antropologia social do nascimento, escreveu este livro como reacção a algumas teorias autoritárias, que enchem os pais de conselhos contraditórios e inúteis.
Há sempre uma razão para um bebé chorar: pode sentir-se sozinho, com fome, aborrecido, excessivamente estimulado, ou doente. Chorar é uma forma de comunicação, e os pais precisam de aprender a identificar a causa e a reagir adequadamente. Em Porque chora o meu bebé?, Sheila Kitzinger analisa os motivos que levam os bebés a chorar, fornecendo indicações práticas para ajudar os pais a parar o choro e a conversar com os bebés, de modo a compreenderem as necessidades deles.
Inspirado nas experiências reais de centenas de novas mães, este livro não inclui qualquer fórmula mágica para parar o choro dos bebés, mas está cheio de ideias, dadas por pais e mães, sobre aquilo que lhes faz melhor.
O site da autora AQUI
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Lançamento de um excelente livro

Lançamento de um livro que explica ás crianças como se alimentar correctamente.
- Porque é que os legumes fazem bem?
- Porque é que os açucares fazem mal?
- ....
Estas e outras perguntas explicadas de uma madeira divertida aos nossos filhos!
Na Quinta Pedagógica dos Olivais, com direito a festa! Não faltem... eu estarei por lá com a minha princesa bailarina e o meu pirata lindo!
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
O Bebê Mais Feliz do Pedaço - Dr.Harvey Karp

Site oficial AQUI
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Cem promessas para o meu bebé - Mallika Chopra
"O mundo depende das escolhas feitas pelas mães. Vamos nos comprometer a ajudá-las a cumprir suas promessas" - Deepak Chopra
Maravilhada com a sensação de ser mãe ao longo da gravidez de duas filhas, Mallika Chopra começou a escrever promessas que gostaria de cumprir para que as suas meninas crescessem sentindo-se amadas e acolhidas.
Desse exercício nasceu cem promessas para o meu bebé , um livro encantador que nos faz reflectir sobre a importância dos vínculos
Contando belas histórias da tradição indiana, da sua vida e de suas descobertas como mãe, Mallika inspira-nos a construir laços de amizade, companheirismo, amor e respeito com nossos filhos.
Filha do médico e escritor indiano Deepak Chopra, a autora chama a atenção não só para o que podemos fazer pelas nossas crianças, mas para todas as coisas que nossos pais fizeram por nós.
Este é um livro para todos os que se preocupam em ser bons pais e em criar pessoas felizes e realizadas. As lições, reflexões e poemas apresentados por Mallika provocam questionamentos sobre as virtudes que desejamos passar, além de revelarem quais são as verdadeiras promessas que devemos fazer aos nossos filhos.
"Um dos momentos mais felizes e inebriantes da minha vida foi quando soube que estava grávida. Sentia-me maravilhada ao pensar que havia um ser crescendo dentro de mim. Passava horas visualizando meu bebê, falando e cantando para ele, acariciando-o e fazendo planos para nossa nova família com meu marido, Sumant.
Mas também, à medida que o amor pelo meu bebê crescia, comecei a me questionar se seria uma boa mãe. Eu saberia cuidar do meu bebê? Como contribuiria para sua felicidade ou infelicidade? Como poderia fazer com que meu filho ou minha filha fosse uma pessoa amorosa, íntegra, segura? Como conciliar limites e liberdade? A responsabilidade de ser uma boa mãe dominava meus pensamentos.
Mas, durante a gravidez, comecei a pensar no modo como tinha sido educada e a tomar consciência de como eu me sentira amada e como fora fácil nossa comunicação. Meu pai nos transmitiu desde cedo que o amor e a compaixão são os fundamentos da vida.
Decidi, então, comprometer-me a transmitir para a criança que esperava o que aprendera com meus pais, com outros membros da família, com ancestrais, com amigos e com minha própria experiência de vida. Queria proporcionar a Tara uma infância cheia de surpresas, magia, aventura e mistério. Senti intuitivamente que deveria começar a fazer isso enquanto ela ainda era parte de mim – de alguma forma sabia que minha filha me ouvia.
Nesse processo, percebi que a ligação entre os pais e seus filhos é a união mais importante que pode haver entre dois seres. Actualmente, a maternidade e a paternidade enfrentam grandes desafios, pois há muitos pais sozinhos, divorciados ou separados, pais de culturas diferentes, pais adoptivos, mais velhos ou mais jovens do que o padrão normal, pais pressionados pelo trabalho. Mas, qualquer que seja a situação, estamos todos envolvidos pelo papel que exercemos em moldar as mentes inocentes do futuro.
Como pais, possuímos a capacidade de criar novos cidadãos que têm o poder de mudar o planeta. Em um mundo povoado frequentemente por medo e violência, esse papel assume um carácter fundamental. Se nos comprometermos a ensinar aos nossos filhos amor, respeito, integridade e compaixão, estaremos cumprindo nosso dever de criar um mundo mais seguro e mais feliz para eles." - Mallika Chopra
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Como criar um filho saudável... apesar do seu Pediatra
domingo, 7 de fevereiro de 2010
O bebé nasceu! E agora ????
Livros do Augusto Cury (que adoro oferecer ás educadoras dos meus filhos :)
- Maria, a maior educadora da história AQUI em PDF
- Pais brilhantes, professores fascinantes AQUI em PDF
- Filhos brilhantes, alunos fascinantes AQUI em PDF
Educar é viajar no mundo do outro sem nunca penetrar nele. É usar o que pensamos para nos transformar no que somos. O maior educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta os erros, mas o que os previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a reflectir. Não é o que observa apenas o que é tangível aos olhos, mas o que vê o invisível. Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo. Um bom educador abraça quando todos rejeitam; anima quando todos condenam; aplaude os que nunca subiram ao pódio; vibra com a coragem de disputar dos que ficaram nos últimos lugares. Não procura o seu próprio brilho, mas faz-se pequeno para tornar os seus filhos, alunos e colegas de trabalho grandes. Que educador daria conta desta missão? Este livro é uma visão da psicologia, psiquiatria e pedagogia sobre a mulher mais famosa e desconhecida da História.
A educação está a passar por uma crise sem precedentes a nível mundial. Haverá alguma esperança? Sim! Neste livro o psiquiatra e cientista Augusto Cury mostra que é preciso cultivar a emoção e expandir a inteligência dos jovens. E, para isso, os pais e professores precisam de ferramentas para estimular as crianças e os adolescentes. Esta obra mostra que, para fazer a diferença, temos de adquirir os sete hábitos
dos pais brilhantes e dos professores fascinantes. Chama a atenção para os sete pecados capitais dos educadores e ensina dez técnicas pedagógicas que podem criar um espaço de desenvolvimento pleno e autêntico tanto na sala de aula como em casa.
OSHO:

Este livro dá ao leitor uma visão completamente inovadora de como gerar e educar uma criança para que esta,chegada à idade adulta, desenvolva o mais possível as potencialidades com que nasceu e conserve a sua individualidade e inocência. Ajuda pais e educadores a respeitar cada criança tal e qual é, sem tentar moldá-la a seu gosto.A parte inicial do livro mostra-nos como e porquê o autor se tornou um fantástico pensador - porque nos primeiros anos da sua vida o deixaram ser tal e qual ele era ou pretendia ser. Foi respeitado por quem o educou durante esse tempo, fundamental na formação individual de cada um. Em seguida podemos perceber, segundo a opinião do leitor,quem deve ter filhos, quando e porquê. Achei particularmente interessante a ideia de que se deve meditar antes de fazer amor, pois caso se conceba um novo ser, virá ao mundo um ser humano com uma alma superior. Também temos a opinião do autor quanto à forma mais natural de dar à luz, de modo a que o bebe sinta o menos possível as diferenças entre o interior e o exterior do corpo materno. Podemos acompanhar o crescimento da criança até à adolescência, através das suas diversas fases, mas o que me marcou mais neste livro foi o capítulo O condicionamento, talvez porque eu seja mãe de duas filhas muito diferentes e porque algumas pessoas com que privo estejam permanentemente a tentar que ambas se comportem como é suposto, o que me irrita profundamente! Tal como diz Osho,uma criança é diferente de todas as outra. Elas nascem com potencialidades, mas se as tentamos moldar ficam todas iguais e abafamos as suas capacidades, tornando-as "máquinas" para a sociedade, sem capacidade de pensar por sí! Segundo o autor a sociedade aproveita-se dos seres vulneráveis que são os filhos para fazer deles aquilo que quer, não os deixando ser aquilo que são.
Adorei este livro e recomendo-o a todos os que têm filhos ou não!

de Carlos González
AQUI versão em PDF
Este livro é tão bom, mas tão bom.... que tudo o que podia escrever sobre ele era... mínimo... só tenho uma palavra... não deixem de ler...
Costuma dizer-se que os bebés não vêm com manual de instruções; contudo, nos nossos dias, o problema parece ser o oposto. Os pais vivem rodeados de «manuais de instruções», seja sob a forma de livros, de publicações especializadas ou simplesmente de conselhos de pediatras. Proliferam as opiniões, e as filosofias das diversas escolas de puericultura e pedagogia são cada vez mais diversificadas. Neste sentido, é difícil para os pais confiarem no seu instinto ou no seu primeiro impulso. Bésame Mucho vem devolver aos pais a confiança naquele sentimento que está por trás de tudo aquilo que os pais sentem, desejam e fazem os filhos: o amor. O Dr. Carlos González, pediatra e autor de renome, defende uma nova educação baseada no amor, no respeito e na liberdade. Uma leitura acessível, agradável e repleta de exemplos práticos

Disciplina Positiva de Jane Nelsen
Os seus filhos passam o tempo a brigar? Não arrumam os brinquedos? As horas de refeição são um martírio? Tem dificuldades em deitá-los? Gostaria que os seus filhos fossem crianças responsáveis e autodisciplinadas? Desenvolvessem interesses sociais e aprendessem a resolver os problemas? Jane Nelsen baseia-se na abordagem teórica de Adler e Dreikurs e na sua experiência de mãe de sete filhos para transmitir, com entusiasmo e clareza, uma metodologia de aplicação prática no relacionamento positivo entre adultos e crianças. O leitor é encorajado a utilizar os princípios da Disciplina Positiva de forma individual ou em grupo, reflectindo sobre a sua própria experiência e sobre as várias situações apresentadas e consciencializando-se de que os erros são excelentes oportunidades de aprendizagem. Disciplina Positiva interessa a todos aqueles que lidam com crianças e se preocupam em estabelecer relações saudáveis de verdadeiro crescimento pessoal e interpessoal


La maternidad y el encuentro con la propia sombra
Um livro que nos convida a reflectir sobre o papel da mãe na nossa sociedade. Pena que não esteja traduzido em português, mas de leitura fundamental para todas as mães, assim como o Puerperios y otras exploraciones del alma femenina

Estar com crianças é cansativo!! E porquê? Porque somos obrigados a elevarmo-nos à altura dos seus sentimentos; porque temos de deixá-las expressar o seu mundo intelectual e emocional. E isto, no fundo, exige imenso de todos nós adultos. Eis uma obra com a pretensão de dar conselhos. Como a própria autora confirma, quem melhor do que os pais para compreenderem a natureza emocional dos seus filhos? Os adultos deveriam, antes de mais, ouvir o seu próprio coração sempre que se lhes depararem problemas que julgam não saber resolver.
No Coração das Emoções das Crianças de Isabelle Filliozat

Abordando de forma simples e prática diversos temas, que vão desde fraldas reutilizáveis a formas de limpeza ecológicas, roupa, alimentos e brinquedos, este livro apresenta conselhos práticos para cuidar dos bebés e do planeta de forma sustentável. Prefácio do livro por Susannah Marriott: "O nascimento de um bebé assinala o início de uma época especial. E você fará qualquer coisa e enfrentará tudo para proteger o seu bebé. Se aliarmos esta determinação de fazer o mais correcto pelos nossos filhos a uma sensação de tudo conseguir já estaremos a proteger o futuro do planeta. As alterações climáticas são assustadoras, mas todos juntos podemos fazer a diferença porque detemos o poder de influenciar o futuro financeiro das empresas que as provocam.Se nos importarmos o suficiente podemos deixar de comprar produtos e energia. Importamo-nos o suficiente para tornar impossível a produção de alimentos geneticamente modificados para consumo humano. Também nos importamos o suficiente para exigir alimentos biológicos, cujas vendas têm vindo a aumentar todos os anos. Mas como pode um indivíduo fazer a diferença, no aumento da procura de energia por parte dos países em desenvolvimento e por governos que não querem substituir as palavras por acções? Tornando o mundo mais ecológico e criando uma cultura de mudança que incentive os governos e produtores a agirem. Por isso, pegue no seu bebé e dê asas ao seu instinto protector e ao seu poder para exigir uma mudança." Sobre a autora: Susannah Marriot é uma mãe de 3 filhas maravilhosas e que desenvolve a sua actividade como escritora em regime de freelancer. Nos seus tempos livres gosta de se dedicar a tratar da sua horta, onde produz fruta e vegetais biológicos, e aos trabalhos de renovação de uma velha casa de campo onde aplica métodos ecológicos de construção. Escreveu já 19 livros sobre saúde natural, gravidez e parentalidade, entre outros temas, com tradução em 11 línguas. Antes de se dedicar à escrita, foi durante 12 anos editora na Dorling Kindersley, apoiando vários autores.

A autora descreve um nascimento do ponto de vista de dois bebés: um que nasce numa tribo indígena e um outro que nasce num hospital numa cidade ocidental.
Liedloff defende que qualquer mamífero e qualquer criança se desenvolve de forma mais saudável se:
- Desde o nascimento estiver em contacto físico com a sua mãe ou outro cuidador;
- Dormir com os seus pais em constante contacto físico até que a própria criança decida procurar o seu próprio espaço (o que geralmente acontece por volta dos dois anos de idade);
- For amamentada de forma livre, quando tem fome e sem imposições horárias. Amamentar deveria ser uma resposta aos sinais que nos dá o bebé e não uma tabela horária a seguir à risca independentemente nas necessidades da criança...
- Até aos seis meses (idade em que começa a querer gatinhar e descobrir o mundo sozinha), ser constantemente transportada em contacto com um adulto (ao colo, na anca, no sling, no pano) de forma a que possa observar o mundo que a rodeia, mamar ou dormir enquanto essa pessoa se dedica às tarefas do dia-a-dia.
- Ter quem responda aos seus sinais de desconforto (choro, gritos) sem julgamentos ou desprazo (não fazer a criança sentir que é má ou que não é amada porque fez algo)
- Fazer a criança sentir que preenche as expectativas das pessoas que a rodeiam, que é simpática, sociável, cooperativa....
- Deixar que a criança desenvolva os seus instintos de auto-preservação não "controlando" todos os seus passos e ou supervisionando todos os seus movimentos. - PODEM LER OUTRA VEZ ESTE PARAGRAFO POR FAVOR!!!
Há cerca de 3 gerações que as nossas crianças são educadas de forma radicalmente oposta ao que são as nossas necessidades enquanto espécie humana. Fomos separados ao nascer, separação traumática da mãe devido a intervenções médicas e colocação do recém nascido em berçários/ incubadoras.
Em casa, fomos isolados no berço durante a maioria do dia, tivemos uma adaptação forçada ao silêncio que pensamos ser o mais adequado aos nossos bebés mas que é o oposto ao movimento e constante ruído do útero materno!!!
Ao longo do dia, os nossos bebés são remetidas para os seus berços, parques, brinquedos, creches onde tem como companhía objectos inanimados, crianças da mesma idade e cuidadores que dão ordens (educadores, professores). Ao fim-de-semana, os pais esforçam-se por desenvolver actividades "apropriadas" para crianças de modo que as possibilidades de os nossos filhos observarem o dia-a-dia dos elementos da sua espécie e aprenderem através dessa observação/experimentação, ficam reduzidas a quase zero!!!! É verdade ou não? Pensem bem no vosso dia-a-dia com os vossos bebés!!!!
Está nas nossas mãos não fazermos o mesmo com os nossos filhos!
Espreitem o site: http://www.continuum-concept.org/cc_defined.html
Um livro que ainda não li mas adorava:

Esta á a minha lista de livros... mas como eu digo sempre... oiçam o vosso coração... escutem o vosso bebé... esse sim... É O MELHOR LIVRO QUE PODEM LER:)
E vocês que livros recomendam?
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Espero ler este livro....
Adriana fala sobre seu novo livro "Empoderando as Mulheres. As Deusas na Gestação, Parto, e Pós-Parto".