Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones

terça-feira, 19 de março de 2013

A maneira como nascemos afecta a nossa capacidade de amar



O uso da Ocitocina sintética faz parte da rotina da maior parte dos hospitais em Portugal. É usada para  acelerar o trabalho de parto.

A ocitocina é uma hormona  naturalmente presente no parto, e que desempenha um papel fundamental no nascimento ( é segregada sempre que nos sentimos bem e é indutora de contrações uterinas ). 

Estou a falar do  'soro' dado à maioria das parturientes em Portugal que torna as contrações extremamente fortes, dolorosas e por isso difíceis de suportar tornando necessário o uso de anestesia.

Segundo Michel Odent, por tratar-se de uma hormona, a ocitocina chega à corrente sanguínea do bebé, afetando o cérebro da criança. Na opinião do obstetra, o uso da hormona sintética pode gerar seres humanos mais agressivos, pois é uma hormona diretamente ligado à socialização. 

Outra consequência é a incapacidade de produzir ocitocina naturalmente, uma vez que a versão sintética bloqueia a produção de ocitocina natural. Atuando no cérebro da criança, a ocitocina  sintética pode tornar os indivíduos incapazes de produzir esta hormona, tanto na hora do parto como em outras situações da vida ( a ocitocina e a hormona do amor, é segregada sempre que nos sentimos bem)

Sem a produção de ocitocina, tornamo-nos incapazes de sentir prazer.


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