Jurgita Svede, uma parteira Lituana, recentemente presa.
Agnes Gereb na Hungria, também foi presa fez 2 anos dia 5 de Outubro e Elena Ermakova na Russia, a servir 5 anos na prisão. É esta a caça às bruxas dos tempos de hoje. Parteiras cujo crime foi terem ajudado mulheres a parirem onde queriam. Mulheres que são amadas nas suas comunidades e cujo trabalho era visto com admiração e respeito! Porque não ouvimos histórias de médicos a serem presos pelos crimes indescritíveis contra as mulheres cometidos nas salas de partos? Com tantos estudos que mostram o parto em casa para mulheres saudáveis é tão seguro como o parto hospitalar, com a vantagem de haver menos intervenções e o lado emocional da mãe e do bebe estar resguardado, como é possivel que as parteiras que ajudam as mulheres que querem parir em casa estejam a ser perseguidas? Nos mais de 20 anos de pesquisas no campo da psicologia pre-natal que mostram o quanto os procedimentos hospitalares são danosos para a vida do bebe a longo prazo, como é que ninguém vai preso por manter tais procedimentos? A maior parte dos procedimentos no hospital são anónimos e ninguém sabe quem fez o quê, sendo tão dificil determinar as responsabilidades pelos actos cometidos. Em gratidão pelos avanços na medicina, estou apenas a falar dos actos danosos. Nos EUA, o Journal of American Medical Association admitiu as 300 000 mortes por ano devido a erros médicos. Quantos foram levados a tribunal? A nova geração de bebes merece melhor! Merece ser recebido no mundo através de mãos amorosas e experientes, mãos que ao toque os recebam com: "Preparamos um mundo maravilhoso para ti!" O parto foi retirado às mulheres e estas têm sido controladas... há que resgatar o parto e empoderar as mulheres. Mas não é aos médicos que compete entregar o poder... são as mulheres que têm que acordar e aprender sobre os seus corpos, como ajudar a que o seu corpo funcione de forma a viverem a mais poderosa, espiritual e gostosa experiência: o ter um corpo!
tradução livre e resumida de um texto de Elena Tonetti-Vladimirova
Nota: Elena Ermakova de St. Petersburg estava grávida quando foi presa e atirada para uma solitária durante um ano sem julgamento! Deu à luz sozinha num chuveiro da prisão. Quando finalmente houve julgamento apanhou 5 anos de prisão num caso totalmente fabricado - era o terceiro filho de uma mulher cujos dois filhos anteriores tinham morrido no hospital e esta tinha pedido à parteira para ter o terceiro em casa e que não a consideraria responsável caso o bebe morresse também. O terceiro bebe morreu também e meio ano após o parto a mulher foi pressionada para abrir um caso contra a parteira.
via: Marta Santos Lima
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