Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Emocione-se.. a Alma agradece

Somos seres (também) de emoções, no entanto, temos a tendência de colocar as emoções num patamar inferior e mesquinho.



É verdade que muitas têm origem patológica no ego, logo, na mente e no pensamento, sendo que o corpo reage e sente contribuindo para a formação da emoção propriamente dita. Apesar disso, se bem orientadas, as emoções são um dos veículos da Alma para alcançar um estado maior de consciência, um estado de atenção e intenção.
Através duma saudável e gradual integração da pirâmide corpo-mente-espírito, conseguimos despertar de forma consciente para o verdadeiro sentido da vida: viver e crescer interiormente.
Existir, também significa estar exposto à dualidade, cair e nadar na incerteza da impermanência para que, após, consigamos valorizar e reconhecer as bênções e virtudes que sempre transportámos.
É importante perceber que quanto mais reprimirmos uma emoção, mais força e domínio sobre nós ela exerce.
Existem 3 possibilidades perante uma parede: partir, contornar ou evitar. Por qual tem optado? A vida oferece a dádiva de poder optar por uma das 3 hipóteses perante cada desafio, cada emoção, cada pensamento. Isto tudo para chegar à conclusão que é vital que sinta a 100% cada emoção, mesmo que doa e cegue, é importante que a olhe de frente e que retire daí a aprendizagem, o crescimento, a “Luz”. Ganhar a percepção superior de quem realmente é, percebendo e sentindo a sua história de vida. Conhece-se realmente, ou pensa que sabe quem é?
Não está sozinho nesta viagem. O ser humano não é uma ilha; se necessitar de apoio procure-o, ele chegará. Não se preocupe com o “como”, esse é, na maior parte das vezes, o papel do Universo.
De pouco vale procurar ajudas exteriores, se não vai à base, à raiz, ao trabalho do que é mais evidente e está, quase sempre, na origem do caos que muitos seres humanos experienciam.
Comece por si e pelos que lhe são mais próximos, na maior parte das vezes, os mais difíceis de encarar e “digerir” neste sentido: a família.
Comece duma vez por todas a filtrar o que realmente é importante. Se pretende alterar a sua vida, necessita de começar pelas variáveis que a compõem. Se planta batatas, com certeza, não estará à espera de colher cenouras…
Todos os momentos são oportunidades de sentir de forma diferente, de se relacionar de forma renovada…de morrer para renascer para um mundo emocional livre, saudável e que lhe permita “respirar”. Começar a agir em vez de reagir é um dos objectivos dum trabalho sério e profundo ao nível das emoções.


  • Porque reajo assim?
  • Terá a ver com a minha infância?
  • Será por medo?
  • Medo de quê?...
  • Da rejeição?
  • Da critica ou julgamento de terceiros?
  • Terei receio de falhar?
  • Estarei cego pelo egoísmo e pela inveja, olhando apenas para o meu próprio umbigo?
  • Julgo-me o/a dono/a da verdade?
  • As minhas prioridades encontram-se bem definidas?

Os nossos pensamentos são os principais responsáveis pela qualidade das emoções que o corpo integra.


  • O que penso?
  • Qual a emoção dominante durante o dia?
  • Durante a semana?

Estas são algumas questões sobre as quais convém atentar, sob pena de entrarmos em “loop” ao nível dos nossos padrões de pensamento e actuação.
Viver com consciência, rumo ao equilíbrio e nem sempre é tarefa fácil. O caminho não é sempre em linha recta: avançamos 10 passos, recuamos 3, avançamos outros 5…o que faz a diferença é a vontade de ser feliz, a persistência, a coragem e a paciência. No entanto, quem opta por esse caminho conhece mais cedo ou mais tarde a alegria de saber quem é, para onde vai e de onde veio. A simplicidade e a verdade vence sempre no interior de cada um, é uma questão de tempo…mais cedo ou mais tarde acontece.
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Faça a sua parte, o Universo fará a Sua.
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Opte por VIVER, não se reprima. A alma agradece.


Artigo completo AQUI
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Artigo de:
Rodrigo Belard
Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa de Lisboa ( www.esmtc.pt )
Universidade de Nanjing - China


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