Há dois tipos de ciclos menstruais determinados em função da fase lunar em que ocorre a menstruação.
Quando a ovulação coincide com a lua cheia e a menstruação com a Lua Negra ( três dias que antecedem a lua nova ou o quinto dia da lua minguante), a mulher pertence ao Ciclo da Lua Branca.
O auge da fertilidade ocorre durante a lua cheia. É a mulher mãe!
Quando a ovulação coincide com a lua negra e a menstruação com a lua cheia, a mulher pertence ao Ciclo da Lua Vermelha. Como o auge da fertilidade ocorre durante a fase escura da lua, há um desvio das energias criativas, que são direccionadas ao desenvolvimento interior, em vez do mundo material. Diferente do tipo Lua Branca, que é considerada a boa mãe, a mulher do Ciclo Lua Vermelha é bruxa, maga ou feiticeira, que sabe usar sua energia sexual para fins mágicos e não somente procriativos.
Ambos os ciclos são expressões da energia feminina, nenhum deles é melhor que o outro. Ao longo da nossa vida, vamos oscilando entre os ciclos Branco e Vermelho, em função dos nossos objectivos, das nossas emoções e ambições.
Além de registrares os teus ritmos no Diário da Lua Vermelha, podes também reaprender a viver a sacralidade do teu ciclo menstrual. Para isso, é necessário criar um espaço e um tempo dedicado a ti mesma.
As nossas ancestrais refugiavam-se nas Tendas Lunares para contemplação e oração, nós, no mínimo, devíamos respeitar a nossa vulnerabilidade e sensibilidade aumentada durante a nossa lua. Podemos diminuir o nosso ritmo, evitar pessoas e ambientes pesados, o desgaste emocionalmente, e, procurar encontrar meios naturais para diminuir o desconforto, o cansaço, a tensão ou a agitação.
As meditações, banhos de luz lunar, água lunarizada, imposição das mãos no ventre, sintonia com a deusa regente da nossa lua natal ou com as deusas lunares, viagens xamânicas com batidas de tambor, visualizações dos animais de poder, uso de florais, etc, podem contribuem para o reestabelecimento do padrão lunar perdido ao longo dos milénios de supremacia masculina e racional.
Mais sobre Mirella Faur - http://www.teiadethea.org/ .
Sobre o blog:
“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
1 comentário:
uau! muito interessante!
isso explica muito acerca dos meus humores...
obg! bjs
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