Resumo
Pode ser razoável participar num programa de rastreio do cancro da mama através de mamografia, mas também pode ser razoável não o fazer, uma vez que o rastreio tem benefícios e prejuízos.
Se 2000 mulheres forem rastreadas regularmente durante 10 anos, uma irá beneficiar do rastreio, uma vez que irá evitar morrer por cancro da mama.
Ao mesmo tempo, 10 mulheres saudáveis irão, como consequência, serão diagnosticadas com cancro e serão tratadas desnecessariamente.
Estas mulheres terão uma parte ou a totalidade da sua mama removida e irão, frequentemente, receber radioterapia e, por vezes, quimioterapia.
Além disso, cerca de 200 mulheres saudáveis irão passar por um falso alarme. A tensão psicológica até alguém saber se tem ou não cancro, e mesmo depois disso, pode ser importante.
1 comentário:
Olá,
Depois de ler este post, não pude ficar indiferente. Cada um é livre de pensar e decidir mas a minha história pessoal leva-me a acreditar que não fazer um rastreio destes é enterrar a cabeça na areia.
Aos 18 anos detectei o que veio a ser diagnosticado como um fibroadenoma, um tumor bebigno. Embora não tendo à data qualquer historial na família mas tendo já 4 cm este foi removido. Aos 28 anos foi-me removido um segundo fibroadenoma por apresentar um crescimento acelerado e portanto poder degenerar. Entretanto, é diagnosticado à minha mãe de 49 anos cancro da mama que resultou numa mastectomia. Hoje encontra-se bem. Afinal, o tal historial familiar sempre existia. Não tinha era tido tempo para se manifestar.
Hoje com 40 anos, faço o rastreio anualmente porque acredito que um diagnóstico precoce implicará maiores hipóteses de sucesso num tratamento.
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