Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pausa no Blog

Tradicionalmente, o amor foi tema para poetas, escritores e filósofos mas hoje é estudado sob múltiplas perspectivas científicas. Nesse contexto, torna-se impossível referir e levantar questões sobre o desenvolvimento da capacidade de amar sem ter em atenção a importância do período em redor do nascimento. Michell Odent



Eu e o Michel Odent.... sem palavras para o descrever... com 80 anos continua uma enciclopedia viva!

Foram 4 dias muito intensos, diria mesmo profundamente intensos, que me fizeram questionar o meu trabalho, mas acima de tudo a mulher que sou...

Neste momento da minha vida sinto a urgência de fazer uma pausa no blog... uma pausa na minha vida.... e meditar sobre tudo aquilo que ouvi e senti...



A Liliana não é uma Doula, a Liliana É A DOULA!! Grata por partilhares a tua sabedoria!

A verdade é que questiono o sentido do blog... o meu objectivo inicial era o de divulgar o meu trabalho, mas rapidamente mudei o seu rumo... É URGENTE relembrar à sociedade que nós mulheres somos capazes de parir! Mas, também é urgente lembrar que a humanidade está a perder a capacidade de amar... e muito provavelmente é sobre isto que me irei focar... aqui... ou quem sabe noutro blog.... logo se vê....

Darei noticias!

Fiquem bem!


Enquanto esperam por mim, espreitem aqui: "Primal Health Research" explores correlations between the 'primal period' (fetal life, perinatal period and year following birth) and health and personality traits in later life.

9 comentários:

Marjorie Sá disse...

Lindo cat!
Otima tua reflexão! O foco esta no amor, na beleza, na vida!
E é assim que eu vejo teu trbalho!
Mesmo que as vezes a gente "embarque" em qualquer batalha, isso é somente um grito, um desabafo...
O ponto esta lá, no emanar Amor, Carinho e Compreensão!
Reflita, resignifique e floresça bela com nunca!
Teu trabalho é um movimento lindo e forte em Portugal!
Bjs

Didi e Pepe disse...

ola kerida
adoreii...

sem duvida k parir nasce no amor!!

esse amor, tasse a perder pk n ha pessoas como tu ou com A DOULA!!

espero k n nos deixes a morrer d saudades....REGRESSSSSSSSSSSAAAAA!!

ate breve!!
bjk fofos
lia, didi & pepe21m+4s

P e M disse...

Boa Cat,

tenho novidades para ti!!!

A ver se amanhã te ligo....

;o)

Beijinhos Mil.
WWith Love and Care,
Pat

moya disse...

Oi Cat!
Só para saberes que foste (e continuas a ser) na nossa vida, uma fonte de sabedoria e inspiração, que nos alargou horizontes e nos fez pensar mais à frente, e concretizar um dos nossos maiores sonhos!
Seja qual for o caminho que sigas, quero que te lembres disto!
um grande beijo,
moyos

Daisy disse...

Olá Cat,

(1ª parte)
tenho tido uma tarefa em mãos que me consome muito tempo e não tenho tido disponibilidade interior para comentar com a frequência com que fazia antes, mas a este vou responder. Quando li este seu post, uma frase que ficou na cabeça ;), e quando ao fim desse dia eu fui fazer a minha meditação diária, ela desdobrou-se numa reflexão e quero partilhá-la consigo, com vocês todos.

Há sim muita falta de Amor! até dói ver! Todos os dias, a todas as horas somos confrontados com situações que traduzem uma enorme falta de Amor. Muitas vezes eu pergunto-me se as pessoas sabem o que é isso. Não estou a falar do Amor por outrem, pelo nosso marido, namorado, filhos, etc. Eu estou a falar do Amor Maior, aquele que circula no nosso coração, aquele que deveria comandar e guiar TODOS os actos, atitudes e comportamentos das nossas vidas. O Amor direccionado para outras pessoas, é um braço do Amor Maior, chamemos-lhe assim.
E olhando à nossa volta eu digo que existe uma grande falta de Amor .... Amor por nós mesmos. E não falo daquele sentimento de que eu sou o maior, o mais importante, etc e tal, o do Ego, eu falo do Amor que cuida de nós mesmos, que nos abraça, que nos acarinha, que nos beija a alma e preenche o coração, que se estende a tudo na nossa vida, aos familiares, amigos, à alegria que sentimos por estar vivos, que se reflecte na gratidão que sentimos por ter aquilo que temos, que nos incita a cuidar de nós mesmos, a cuidar do nosso corpo dando-lhe uma alimentação saudável, aquele que nos faz respeitar a nós próprios para sabermos respeitar o próximo, aquele que nos ensina e nos coloca no caminho do aperfeiçoamento. Aquele Amor que não depende de mais ninguém a não ser de nós mesmos. O Amor que perdoa, pois nós na nossa caminhada também erramos muitíssimo.
Às vezes parece que as pessoas se esqueceram da existência deste Amor: vivemos cheios de medo, sedados para a vida, queixosos, carregamos e exalamos julgamentos e criticas, estamos depressivos e com uma falta de saude incrível!
(...)

Daisy disse...

Olá Cat,

(1ª parte)
tenho tido uma tarefa em mãos que me consome muito tempo e não tenho tido disponibilidade interior para comentar com a frequência com que fazia antes, mas a este vou responder. Quando li este seu post, uma frase que ficou na cabeça ;), e quando ao fim desse dia eu fui fazer a minha meditação diária, ela desdobrou-se numa reflexão e quero partilhá-la consigo, com vocês todos.

Há sim muita falta de Amor! até dói ver! Todos os dias, a todas as horas somos confrontados com situações que traduzem uma enorme falta de Amor. Muitas vezes eu pergunto-me se as pessoas sabem o que é isso. Não estou a falar do Amor por outrem, pelo nosso marido, namorado, filhos, etc. Eu estou a falar do Amor Maior, aquele que circula no nosso coração, aquele que deveria comandar e guiar TODOS os actos, atitudes e comportamentos das nossas vidas. O Amor direccionado para outras pessoas, é um braço do Amor Maior, chamemos-lhe assim.
E olhando à nossa volta eu digo que existe uma grande falta de Amor .... Amor por nós mesmos. E não falo daquele sentimento de que eu sou o maior, o mais importante, etc e tal, o do Ego, eu falo do Amor que cuida de nós mesmos, que nos abraça, que nos acarinha, que nos beija a alma e preenche o coração, que se estende a tudo na nossa vida, aos familiares, amigos, à alegria que sentimos por estar vivos, que se reflecte na gratidão que sentimos por ter aquilo que temos, que nos incita a cuidar de nós mesmos, a cuidar do nosso corpo dando-lhe uma alimentação saudável, aquele que nos faz respeitar a nós próprios para sabermos respeitar o próximo, aquele que nos ensina e nos coloca no caminho do aperfeiçoamento. Aquele Amor que não depende de mais ninguém a não ser de nós mesmos. O Amor que perdoa, pois nós na nossa caminhada também erramos muitíssimo.
Às vezes parece que as pessoas se esqueceram da existência deste Amor: vivemos cheios de medo, sedados para a vida, queixosos, carregamos e exalamos julgamentos e criticas, estamos depressivos e com uma falta de saude incrível!
(...)

Daisy disse...

(2ª parte)

E onde reside a esperança, Cat?
reside exactamente nas pessoas que sabem que não é assim e naquelas que já perceberam que não é assim, e em todas aquelas que já descobriram o cerne do problema!
A solução está mesmo em nós e por isso lhe digo que o seu blogue é uma Fonte de Amor, tudo nele escrito, divulgado, partilhado, nesta área específica (poderia ser outra qualquer) é Amor. A Cat, de um ponto de mais abrangente, não divergiu do objectivo inicial do blogue, pois tudo o que foi escrito é uma face deste Amor, está tudo interligado! Do Amor que é o nosso motor, do Amor Maior que Gera a Vida.
Tudo neste blogue incita a um mergulho mais fundo na natureza Feminina. Não é só sobre gravidez, partos e bebés que nascem, as entrelinhas estão carregadas de informação, é só preciso abrir os olhos e lê-las.
Como nós podemos dizer a uma mulher grávida que deve guardar um momento do dia para estar a sós com o seu bebé, falar com ele, meditar com ele, se ela nunca na vida teve a oportunidade de estar a sós com ela mesma, em momentos de relaxamento e meditação?
Como nós podemos encarar as contracções uterinas de um parto, se mascaramos, na maior parte das vezes com medicamentos, todos os meses as "contracções" da menstruação?
isto é só um dos muitos exemplos de como este blogue mudou a minha vida, o modo como eu via a minha natureza feminina. Eu não a respeitava, essa é a mais pura verdade. Tinha muito medo dela.

Cat, hoje eu posso dizer que me Amo mais, que me conheço melhor e respeito a minha natureza, e que esse Amor provocou mudanças profundas no modo como eu vivia. E continuo a mudar e aprofundar-me, fruto do conhecimento e sabedoria partilhada por outras mulheres que amam aquilo que são, por consequência amam aquilo que fazem, e que partilhando-o, multiplicam-no. (Esta é a Matemática de Deus!)

Esta é a minha visão das coisas, e espero que a ajude nos seus momentos de reflexão. Seja o que estes momentos de transformação lhe trouxerem, que o motor deles seja sempre, como foi até aqui, o Amor!

Bem haja!
Um abraço forte,
Susana.

Marta disse...

Ficarei à espera Catarina, porque visitar o teu blog ja faz parte da minha rotina diaria... e, embora em silencio, tanto tenho aprendido!...

Unknown disse...

Eternamente grata por tanto carinho! Estão no meu coração!

Cat