O relatório anual da organização Save The Children - intitulado "Estado das mães do mundo 2010" - coloca Portugal no 19º posto da lista dos melhores países para se ser mãe. Atrás ficam os Estados Unidos, a Áustria e até o Luxemburgo. A liderança da tabela, constituída por 160 nações, foi atribuída à Noruega.
São dez os critérios que determinam os resultados desta lista. Entre eles contam-se a educação, a economia, a esperança média de vida de mães e bebés, a taxa de mortalidade infantil e ainda a intervenção política das mulheres.
A tabela agrupa, no entanto, estados ricos (43) e estados pobres (117), fazendo obviamente com que países do terceiro mundo como a Nigéria, o Chade, o Mali, o Sudão e a Eritreia fiquem no fundo da lista.
Portugal estabelece-se a meio da tabela no grupo de países com melhor nível de vida. Segundo o estudo "Taxing Wages 2007-2008", realizado pela OCDE a 30 países, Portugal é o país que menos incentivos fiscais oferece às famílias.
No entanto, a aplicação recente de medidas como subsídios para grávidas com baixos rendimentos, abonos de família majorados para agregados mais numerosos e famílias monoparentais explica o bom posicionamento de Portugal na lista da organização Save the Children.
A diferença de rendimentos entre ricos e pobres é um dos pontos de enfoque do estudo que, desta forma, expõe algumas das desigualdades sociais e económicas que assolam todo o mundo. Um dos exemplos dados no relatório é elucidativo: "Na Etiópia, apenas seis por cento dos nascimentos são medicamente assistidos, enquanto que na Noruega todos os nascimentos contam com a presença de profissionais".
Comparem-se ainda os dados da Noruega aos do Afeganistão, o último país do ranking: uma mãe norueguesa tem, em média, 18 anos de escolaridade e uma esperança de vida que se estende até aos 83 anos. Apenas uma em 132 mães corre o risco de perder o seu filho antes dos cinco anos. As mães afegãs têm, em média, a escolaridade primária, uma esperança de vida de 44 anos - a probabilidade dos seus filhos morrerem antes dos cinco anos é superior a 25 por cento.
Fonte: http://www.boasnoticias.pt/
Para quando um estudo sobre a satisfação em relação ao parto?
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“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
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1 comentário:
Quanto ao estudo sobre a satisfação no parto: primeiro é preciso estabelecer os critérios de satisfação... Enquanto que para umas mães basta apenas que a epidural tenha sido dada rápida e eficazmente ou que o bebé tenha nascido "bem".
Já há um estudo a ser feito nos EUA: http://www.thebirthsurvey.com/
Era interessante que cá também fosse feito um semelhante...
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