"o parto (pelvico) de uma maneira geral, transcorre espontaneo, sem contratempos, sem qualquer artificio estranho. Entre as silvicolas entrevistadas não há lembrança de criança que tenha morrido por retenção de cabeça. O fato repercutiria através dos tempos e marcaria o folclore indígena em historias repetidas em sucessivas gerações.
1 - a posição agachada alarga o canal vaginal em todo o seu diâmetro. Canal mais aberto, menos risco de prender a cabeça.
2 - O peso do corpo da criança ao sair, dirigido para baixo, exetuca moderada e suave tração que colabora para a complementação espontânea do parto.
Acreditamos no que a experiência de algumas dezenas de casos nos mostrou: não havendo contra-indicação (que o médico sabe perceber) o parto espontâneo se cumpre sem colaboração estranha. Os riscos de complicações para a mãe e para o feto são muito menores do que se esses partos fossem todos cesáreas.
Indias da mata não têm medo de apresentação de nádegas. Simplesmente não fazem nada, não atrapalham a natureza, deixam a criança nascer. Sabem que na maioria dos casos nascem bem..."
(trecho do livro: "Aprenda a Nascer e Viver com os Índios" - Moysés Paciornik - paginas 67-68)
Sobre o blog:
“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
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