Lidam com mais rejeição num ano do que a maioria das pessoas encara durante toda uma vida.
Todos os dias, as Doulas enfrentam o desafio financeiro de viver um estilo de vida independente, o desrespeito de pessoas que acham que elas deviam ter um emprego a sério e o seu próprio medo de nunca mais ter trabalho.
Todos os dias, têm de ignorar a possibilidade de que a visão à qual têm dedicado as suas vidas seja apenas uma utopia.
Todos os dias vêm o imenso potencial em cada mulher, em cada casal grávido e muitas vezes, não conseguem por si só, mostrarem ao outro o que vêm, mostrar-lhes o enorme potencial, a sua essência, o seu dom interior, que tentam mostrar através de alguma forma ou processo de cura.
Com cada pessoa ou caso, empurram os seus limites, emocionais e físicos, arriscando a crítica e o julgamento, muitas vezes do outro, aquele a que se dedicam...
Porquê? Porque as Doulas estão dispostas a dar a sua vida inteira por um momento - para que aquele momento, aquele insight, aquele gesto, agite a alma do casal que vai parir e nessa agitação interna, esse ser desperte para a maior versão de si mesma jamais vista!
doulas são seres que provaram o néctar da vida naquele momento de cristal quando derramaram o seu espírito criativo e curativo, e tocaram no coração, na alma do outro.
Nesse instante, estão mais próximas da magia, de Deus e do Universo e da perfeição do que qualquer um poderia estar.
E nos seus corações, sabem que dedicar-se a esse momento vale mil vidas.
Apenas para ver um lampejo de essência, da centelha divina ao seu redor...
(adaptado de David Ackert, de um texto sobre os artistas)
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Catarina Pardal
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