Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones

quinta-feira, 28 de março de 2013

Nenhuma mãe humana jamais foi desenhada para ser a única fonte de energia que sustenta a vida do seu filho

Nenhuma mãe humana jamais foi desenhada para ser a única fonte de energia que sustenta a vida do seu filho sem receber também apoio e ajuda externa, para ela pessoalmente e para as suas necessidades individuais. 

Se bem que de inicio nós as mães sustentamos com a mesma substância do nosso corpo e depois com o nosso coração, mente e alma, a energia que gastamos em criar deve repor-se sempre com o cuidado e desenvolvimento pessoal, sem querermos realizar de um maneira ótima o trabalho de sermos mães.

 Ninguém esperaria que um campo de colheita produza ano após ano, sem reabastecer o solo e adubar-se periodicamente, e ainda esperamos que as mães façam isso. E muitíssimas mães nem sequer creem poder pedir ajuda! Quando não se repõe periodicamente o combustível necessário para criar e ajudar os outros, ou quando as mães não conseguem satisfazer a sua necessidade de desenvolvimento pessoal separadamente das necessidades dos seus filhos e família, as avarias e falhas no sistema sustentador manifestam-se em forma de depressão, ansiedade, e inclusive violência, que afectam tanto as mães como os filhos. 

Então a doença coverte-se na única forma socialmente aceite para satisfazer essa necessidade de sustento.
Christiane Northrup

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