DIA 16 DE OUTUBRO, DIA DA SOBERANIA ALIMENTAR E DA SEMENTE Convocatória para o Desfile pela Liberdade da Semente
14.30 PR. JEAN MONNET Nº 1; 15.30 ROSSIO, em frente à estátua D. Pedro IV
Mulheres, juntem-se a nós no dia da Soberania Alimentar, num pedido performativo pela liberdade da semente.
Homens, juntem-se às mulheres, guardiãs naturais das sementes, germinadoras da vida, da abundância e da sustentabilidade.
A semente não é uma invenção. A semente não é propriedade privada.
Juntos vamos simbolizar a Liberdade que guia o povo, a humanidade, na reconquista do nosso bem comum e no reencontro dos valores que nos unem uns às outras e à terra mãe - a liberdade, a igualdade, a irmandade.
As mulheres vão vestidas como Maria Liberdade (mulher do povo - vestido branco-cru, beige ou verde; cabelo apanhado ou com lenço, pé descalço) e os homens vão distribuir sementes livres.
Antes do desfile vamos entregar um saco de sementes tradicionais e a declaração pela liberdade da semente à representação da Comissão Europeia em Portugal.
As Sementes e as Mulheres
As mulheres são naturalmente as guardiãs das sementes, as germinadoras da vida. Num momento onde por todo o mundo surgem esterelizações de mulheres sem o conhecimento e autorização das mesmas é paralelo o abuso do corpo natural da Terra e suas sementes. è urgente que se unam Homens e Mulheres preservando a semente e fruto dos seus ventres e do ventre criativo da natureza, no potencial máximo da sua abundância e sustentabilidade: a semente.
Se a semente é património privado, a vida humana perde o que de mais precioso tem: alimentação, cultivo (capacidade de gerar o seu alimento com autonomia) e saúde.
A semente privatizada e manipulada é como a remoção não consentida do útero, ovários ou trompas: um crime, uma violação da integridade humana e planetária, um atentado à mais elementar liberdade de ser parte de um planeta que é de todos.
A obra de E. Delacroix, La Liberté guidant le peuple, relembra os princípios esquecidos e essenciais da liberdade, igualdade, irmandade.
As sementes relembram a urgência de reclamar a concretização destes principios, e de todos assumirmos o papel da revolucionária Liberté, porque é nesta mesma liberdade que se baseia o direito de nutrição autónoma dos nossos filhos e a bio-diversidade essencial à vida saudável do planeta Terra.
A Liberdade guia o povo, as corporações matam a liberdade e o povo ao privatizarem as sementes e impedirem que a agricultura se processe livremente.
Que todas as mulheres e homens possam unir-se de coração nú pela liberdade de todas as sementes, de toda a nutrição, de todos nós.
(Texto de Iris Lican, performance artist)
mais sobre a emergência da semente:
Sobre o blog:
“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
domingo, 14 de outubro de 2012
Dia 16, pela Liberdade da Semente!
Deixo-vos o convite!
EU VOU!!!
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