O estudo Toxic Baby Bottles foi publicado em finais de Fevereiro 2007 (!!!) pelo Environment California Research and Policy Center, e finalmente a U.E. resolve proibir a produção de biberões contendo Bisfenol A.
O estudo revela que mesmo em pequenas quantidades o Bisfenol-A pode provocar doenças, incluindo, cancro da mama, obesidade, aumento da próstata, diabetes, hiperactividade, alterações do sistema imunitário, infertilidade e puberdade precoce.
Este estudo inclui a recolha de amostras de alguns biberões dos maiores fabricantes do mundo e as respectivas medições sobre a quantidade de Bisfenol-A libertada do plástico para o alimento.
Já escrevi muitas vezes sobre este assunto, fiquei MUITO feliz com a noticia! Esta medida vai entrar em vigor a partir de meados de 2011, a produção destes biberões será proibida a partir de 1 de Março de 2011 e a sua comercialização e importação a partir de 1 de Junho.
O Parlamento Europeu já se tinha pronunciado em Junho sobre a interdição do fabrico e comercialização de biberões contendo Bisfenol A. Além disso, a França e a Dinamarca já tinham decidido, unilateralmente, proibir a produção e a comercialização desses biberões. Este composto químico também está proibido no Canadá, Austrália e em vários estados norte-americanos.
O Canadá foi mais longe e em Outubro tornou-se no primeiro país do mundo a classificar o Bisfenol A como uma substância tóxica, apesar da oposição da indústria química.
A grande maioria dos biberões, chuchas e brinquedos de plástico existentes no mercado português ainda é fabricada com recurso a plástico com Bisfenol-A. O consumidor pode identificar a presença do BPA nas embalagens através de um número gravado no fundo dos produtos que identifica o tipo de plástico utilizado na sua composição, o números 3, 6 e 7 são os que trazem maior risco de libertarem BPA. Espreitem nos vossos taparueres... vão ter uma triste surpresa...
Sobre o blog:
“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
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