Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Criopreservação ?

Então e células estaminais que não passam para o bebé?

O corte precoce do cordão pode interromper nos humanos a "primeira transfusão natural de células estaminais", diz um estudo recente do Centro de Excelência de Investigação do Envelhecimento e Recuperação Cerebral, da Universidade da Florida, que foi publicado no "Jornal de Medicina Celular e Molecular". Podem ler aqui:

http://www.sciencedaily.com/releases/2010/05/100524111728.htm

Mais sobre o Corte do Cordão AQUI
Mais sobre Criopreservação AQUI

1 comentário:

moya disse...

Tal como todos os assuntos, este é mais um sobre o qual muita tinta há-de correr.
Sim, é algo novo; sim, as hipóteses de extrair as células com sucesso é reduzida; sim, mesmo conseguindo as células a probabilidade de vir a precisar delas é reduzida (graças a Deus!); sim, mesmo tendo as células e precisando delas, pode não servir de nada. E sim, o custo é astronómico, considerando que a única coisa que as empresas fazem é "guardar" as células por 20 anos num armazém.
Porém, porque fazemos nós seguros? Temos seguro de vida, de habitação, de acidentes, de automóveis... Obviamente que não estamos a pensar que nos vai acontecer algo, mas se acontecer, estamos precavidos.
Obviamente ninguém vai fazer um seguro de acidentes que implique cortar um dedo ou um seguro de habitação que implique deitar fogo à casa primeiro. Então deve-se observar e modificar urgentemente o protocolo de recolha das células.
Quando tive a moyinha, quis - apesar das opiniões divergentes à minha volta - guardar as suas células estaminais. Porém, informei-me atempadamente dos riscos e benefícios do corte do cordão e depressa percebi que também não queria apressar o dito, porque assim mais sangue passava para ela, ajudando-a a com calma começar a respirar por si, ficar com mais reservas de Ferro e fazer com que o maior nº de células estaminais passasse para o seu corpo. Informei-me e encontrei um site de parteiras que discutem o assunto e que referiam ser possível fazer a recolha das células em parto aquático, após o clampeamento do cordão e mesmo após o nascimento da placenta. E foi o que sucedeu. Assim que se cortou o cordão, a nossa parteira recolheu o sangue necessário. Infelizmente, porque a minha placenta não nasceu de imediato, não consegui obter o mínimo de sangue requerido, mas mesmo assim obtive mais que 2/3 pelo que decidimos ir para a frente com a criopreservação na mesma...
É uma opção pessoal, mas podem fazê-lo sem recear tirar o que é de direito ao vosso bebé.
m.