Escuridão, ou quase, silêncio...
A paz se instala, profunda, sem que cheguemos a perceber.
E se instala também o respeito com que deve ser acolhido o mensageiro que chega, o bebê.
Em uma igreja não se grita. Instintivamente baixamos a voz. Se existe um lugar santo, é aqui.
Escuridão, silêncio, o que mais é preciso?
Paciência. Ou, mais exatamente, o aprendizado de uma extrema lentidão. Próxima da imobilidade.
Sem a possbilidade de chegar a essa lentidão, não se pode esperar sucesso. Não podemos nos comunicar com o bebê.
Aceitar essa lentidão, penetrar nela, retardar-se é ainda um exercício, exige uma preparação.
Tanto para a mulher como para os que a assistem.
Para ter sucesso, é preciso compreender, mais uma vez, o mundo estranho de onde vem o bebê.
[...]
Para que esta compreensão e este encontro se façam é preciso sair do tempo. Sair do nosso tempo.
Frédérick Leboyer, Nascer sorrindo.
Para mim que faço hoje 33 anos e que tenho como missão fazer com que todos os bebés nasçam a sorrir...
4 comentários:
Parabéns Catarina!!!
é da minha idade, quero dizer uns meses mais velha, mas é de 77 ;). Leboyer é altamente inspirador, dois dos livros que tenho dele foram lidos com um nó na garganta, que deram lugar a muitas lágrimas de felicidade, ele consegue transformar todo o momento do parto em poesia pura e há lá coisa mais bonita de se ler, de imaginar e de interiorizar!
Votos de muita saúde e muitos muitos anos de 'nascer sorrindo'.
Um abraço,
Susana M.
Parabéns!!
:)
Oi kida!! Muitos Parabéns, de nós os 3 : ))))
Ahh, afinal foi ontem!
Eu, ao meu melhor estilo, sempre atrasada nas felicitações ;).
Muitos Parabéns, minha querida!
Que o Universo continue a mostrar-te caminhos maravilhosos e que conserves sempre a sabedoria para reconhecer os seus sinais.
Um grande beijinho!
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