Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones

terça-feira, 27 de abril de 2010

Tu comes numa casa de banho?

Então porque é que o teu bebé tem de comer????





E tu escondes-te na casa de banho para dar de mamar?




Uma vez, um segurança de um centro comercial, teve a triste ideia de me pedir para ir para uma casa de banho dar de mamar ao meu pirata. Ele já tinha 2 anos e como podem imaginar tapava-me o peito todo, por isso nem podia ser por estar a mostrara as mamas ( o mais curioso é que até estávamos ao pé de uma tabacaria com revistas tipo playboy na montra :) depois de pedir o regulamento interno do centro comercial onde estaria proibido o acto de amamentar em publico, veio uma senhora que muito educadamente me voltou a pedir para ir amamentar num "local mais recatado", que eles até tinham uns cadeirões muito confortáveis na casa de banho.... eu respondi-lhe que não ia para uma casa de banho, pois se as mães que dão biberão o podem fazer em qualquer lado eu também posso e mais, que ia organizar um encontro de mães no centro comercial - todas a a amamentar os seus filhos. A senhora pediu-me desculpa e disse para continuar :)))

E vocês dão de mamar em publico? Como fazem? Tapam os bebés?
( lembrei-me deste grupo do face - If breastfeeding offends you, put a blanket over YOUR head! )
E ficam ofendidos por verem um bebé a mamar em publico?

8 comentários:

Vanda Aleixo disse...

Olá Cat! A questão, para mim não é assim tão simples... Eu vivo no Golfo Pérsico, tenho um bebé de 1 mês e não me passaria pela cabeça amamentá-lo num lugar público. Faço-o nas salas disponíveis para esse efeito em alguns centros comerciais( e por causa desta limitaçao deixei de frequentar alguns sítios). Sei que, por exemplo em alguns países da américa latina é muito comum ver mães a amamentar os seus bebés em transportes públicos, por exemplo. O meu ponto de vista é que não conseguimos mudar culturas através do "confronto", mas sim através da educação e difusão de informação e por vezes temos que ser nós a adaptar-nos ao ambiente em que vivemos...

Patricia S disse...

Por falar em "adaptação ao ambiente em que vivemos" surge-me o seguinte pensamento: temos um país como Portugal que é tão amado e reconhecido pelo seu clima ameno e solarengo, pessoas simpáticas e acolhedoras. Temos um país como Portugal que ainda sofre dos anos de repressão passada e cujas mentes ainda acreditam que não podem mesmo ir mais longe. Para provar o contrário, de forma cordial, sim, estamos nós mamãs que amamentamos os nossos filhotes em público. Eu comecei (sem pensar nisso, mas por força das circunstâncias de ter uma bebé com fome) pelo jardim de Belém a um domingo à tarde. E de facto foi uma experiência curiosa observar os olhares alheios. No shopping por acaso ainda não. Mas em qualquer esplanada banhada de sol...claro que sim :-)

Barbara disse...

Aqui no Brasil é bastante comum ver as mães amamentando seus bebês em público. Nunca ouvi casos de mães serem chamadas a amamentar em locais reservados... pra falar a verdade, esses locais nem existem. O que vejo é que o ato de dar de mamar aos filhos é algo tão sublime que as pessoas ficam envergonhadas por se sentirem mal com isso. Afinal, se alguém se incomoda com uma mãe alimentando seu bebê, que vá fazer terapia!

Anónimo disse...

Penso que o confronto é importante e necessário, ainda que compreenda que em alguns paises ainda se tenham de dar uns largos passos até chegar a este ponto. A educação é essencial, mas o que é facto é que se não forçarmos os limites, dificilmente irá ser ultrapassado o preconceito relacionado com a amamentação. Penso que é graças á força de tantas mulheres que insistem em amamentar em público, que muitas pessoas se dão ao trabalho de questionar a sua posição em relação à amamentação.
Eu sempre dei de mamar aos meus filhos, em todo o lado, sem toalhinhas ou fraldinhas... bem, não em todo o lado! Na casa de banho nunca !! :P

Unknown disse...

Eu quando escrevi o post estava-me a referir à cultura Portuguesa, acho que se a mãe quiser pode amamentar em publico.

DH disse...

Eu amamento em público, porque não respeito nenhum "horário" para dar mama e por isso nunca sei quando ele vai querer mamar. Tenho amamentado nas aulas de piano e violino dos meus filhos sem sequer pedir autorização aos professores. Amamento nas salas de espera, em transportes públicos, em parques de estacionamento, em jardins, ... Há 10 anos atrás, era a minha filha mais velha bebé e estava num C.Comercial com ela, pedi para a amamentar numa loja da Pré-Natal, e indicaram-me uma salinha com cadeira, muda-fraldas, etc. Senti-me confortável. Estava lá a fazer compras, mas se não estivesse possivelmente sentava-me numa esplanada do C. Comercial a amamentar.
Amamentar é mesmo natural, e os bebés não têm hora para mamar!

Saphira disse...

Eu amamento em qualquer lado, faço-o o mais naturalmente possivel, sem tentar esconder, nem panos a tapar, e nunca me disseram nada, até pelo contrário, já me elogiaram e disseram: Q lindo! Mas nunca se sabe quem nos vai aparecer pela frente, é sempre melhor estarmos preparadas p responder! Mas ja me aconteceu pedir um sitio p me sentar p poder amamentar e mandaram-me para a casa de banho, onde nem sequer tinha uma cadeira, apenas um degrau! Isto foi na C&A das crianças no colombo, eu disse ao segurança q era uma vergonha uma loja p bebé n ter condições p receber bebés e fui p outro lado, lol!Beijinhos

Anónimo disse...

A minha filha sempre mamou onde tinha fome. No shopping ia para a salinha (que não é casa de banho), mas se estivesse ocupada também não ia para outro piso ver se estava disponivel e sentava-me no primeiro banco ou sofá que aparecesse e dava mama. E ai de quem se viesse meter connosco!!! :)
Agora tenho de recorrer sempre à salinha porque ela é uma grande curiosa e distrai-se com qualquer barulho e larga a mama para ver o que se passa, por isso um sitio movimentado é para esquecer. Vou para a salinha e tenho de trancar a porta porque senão é um entra-sai para mudar fraldas e ela não mama nada.