Wodarg considerou que se assistiu «ao maior escândalo médico do século» e acusou a OMS de ter «relações impróprias» com as empresas do sector farmacêutico. O Conselho da Europa vai analisar como a OMS tratou este assunto.
No início de Outubro, os impactos financeiros directos da gripe A nos custos do Estado português já ascendiam a 67,5 milhões de euros com a compra de vacinas, no valor de 45 milhões de euros, e do anti-viral Oseltamivir, no valor de 22,5 milhões de euros.
O Governo gastou este ano 45 milhões de euros na compra de seis milhões de doses de vacinas contra a gripe A à Glaxo Smith Kline (GSK) e gastou, nos últimos três anos, 22,5 milhões de euros na compra do anti-viral Oseltamivir à Roche, inicialmente destinado ao combate à gripe das aves.
Por apurar estão ainda os custos indirectos, dependendo da evolução da pandemia, mas um estudo efectuado pela Deloitte, em colaboração com a Intelligent Life Solutions, refere que os custos para o Estado estão estimados em 330 a 500 milhões de euros.
Esta estimativa contabiliza as perdas em IRS, as contribuições para a Segurança Social e subsídio de doença. Se se contar com o absentismo laboral, a Deloitte estima que a gripe A poderá originar uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional entre os 0,3 e os 0,45 por cento, ou seja, entre os 490 e os 740 milhões de euros. Fonte: Lusa
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