Algumas considerações sobre o que foi dito:
Aqui http://www.scienceandsensibility.org/ podem ler mais informação sobre o grande estudo que comprova que o parto em casa é tão seguro como o hospital
Ruptura da bolsa antes do início do trabalho de parto
Informação que pode ajudar as grávidas a tomar uma decisão relativamente ao tempo de espera quando há ruptura da bolsa antes do início do trabalho de parto.
http://www.radmid.demon.co.uk/prom.htm
http://www.gentlebirth.org/archives/prom.html
http://www.radmid.demon.co.uk/prom.htm
http://www.gentlebirth.org/archives/prom.html
Bolsa rota, quanto tempo esperar?
Segundo a OMS pode-se esperar 48 horas antes do inicio do Trabalho de Parto.
http://www.who.int/reproductive-health/publications/MSM_96_24/MSM_96_24_Chapter3.en.html
“A conservative approach, which is supported by the existing evidence, would indicate a policy which requires observation without vaginal examination and without antibiotics, during the first 48 hours after PROM. If labour has not commenced spontaneously during that period (in about 20% of the women), consideration could be given to oxytocin induction.”
É de evitar os toques pois são uma fonte possível de infecção.
Sobre os perigos que falaram:
No caso de uma hemorragia pós-parto, as Parteiras levam para os partos domiciliares a mesma medicação que é usada nos hospitais. Se esses remédios não controlarem a hemorragia, a parteira chama uma ambulância e a mãe será transferida. Porem, é significantemente menos provável ter uma hemorragia pós-parto num parto domiciliar do que num parto hospitalar ( porque o risco de hemorragia pós-parto aumenta com intervenções como fórceps ou ventosa e indução de trabalho de parto, que são feitas no hospital ).
E se for preciso fazer uma "cesariana de emergência", onde o bebé deve nascer com urgência? Raramente ocorre em gestações de baixo risco que terminam em trabalho de parto fisiológico (espontaneo).
Mas, pode acontecer.
Os batimentos cardíacos do bebé podem indicar que o bebé não está bem.....
A mãe pode estar a sangrar por causa de um descolamento parcial da placenta ou de uma ruptura do útero.....
Em situações de emergência extrema como estas, a parteira chama uma ambulância imediatamente, e telefona para o hospital. A ambulância leva a mãe directamente para a sala de cirurgia. Durante a espera pela ambulância e transferência, a parteira pode coçocar o soro intravenoso ou deixar a entrada de uma veia canalizada para a colocação do soro assim que a ambulância chegar.
E dá tempo? Depende da distancia entre a casa e o hospital, mas mesmo se a mãe já estiver no hospital, a sala de cirurgia precisa de ser preparada e a equipa chamada. Existe uma tabela interessante num artigo (Tuffnell et al, 2001 BMJ 2001;322:1330-1333, 2 June, interval between decision and delivery by caesarean sectionare current standards achievable? Observational case series Derek J Tuffnell, consultant, Kath Wilkinson, clinical governance support
officer, Nicola Beresford, senior house officer.Maternity Unit, Bradford NHS Trust, Bradford BD9 6RJ ) que faz uma lista dos passos necessários entre a decisão pela cesariana e o nascimento do bebé.
Em Inglaterra a directriz para fazer ascer o bebé através de uma cesariana é 30 minutos entre decisão e nascimento, mas pesquisas sugerem que essa directriz nem sempre é possível de ser seguida. Por exemplo, MacKenzie e Cook (2001) viram que, em media, o tempo entre decisão e nascimento em cesarianas de emergência onde havia stress fetal foi 42.9 minutos no grande hospital escola em Oxford, Inglaterra, onde a pesquisa foi feita. Tuffnel et AL (2001) viram que:
"66.3% das mulheres tiveram o bebé em 30 minutos; 88.3% em ate 40 minutos e 29 (4%) ainda não haviam tido o bebé em 50 minutos. Se a mulher fosse levada para a sala de cirurgias em 10 minutos, 409 de um total de 500 (81.8%) tiveram os bebés em 30 minutos e 495 (97%) em 40 minutos." Parece inevitável que durante a transferência do domicilio para uma cesariana de urgência se perca algum tempo, comparado com um parto planejado no hospital, porem,a diferença é tão grande quanto se imagina.
Mas qual o real risco de necessitarem uma cesariana de urgência?. Se a mãe não está numa categoria de risco, e não teve intervenções durante o trabalho de parto que aumentem os riscos (por exemplo: indução, condução de trabalho de parto), as hipóteses são realmente muito pequenas.
Outra coisa que se falou, foi a questão do o cordão enrolado no pescoço? Em media 1 em cada 3 bebes nasce com o cordão enrolado no pescoço. Pode ser apenas uma volta, ou duas, ou três ou mais. Apesar de ser assustador quando ocorre, normalmente não é um problema; alguns bebés precisam de medidas de reanimação como massajar a pele, administrar ar ou oxigénio com balão ou mascara, mas a maioria fica bem sem nenhuma intervenção.
Se o cordão está muito apertado, a cabeça do bebe pode não descer e os batimentos cardíacos mostram padrões não tranquilizadores quando o cordão é comprimido durante as contracções, quando a cabeça é empurrada para baixo. Parteiras em casa controlam regularmente os batimentos do bebé, e se estes se mostrassem não tranquilizadores, a mãe é transferida para o hospital.
Porem, na maioria dos casos, o cordão está solto o suficiente para permitir o nascimento através do parto normal. Se o bebé não mostra sinais de stress no trabalho de parto e a sua cabeça desce no canal de parto, então a situação é independente do local do parto - não teria tempo para ser feita uma cesariana ( mesmo no hospital se o bebe apresentar batimentos não tranquilizadores nos últimos 10 minutos do trabalho de parto ). Quando a cabeça coroar, se o cordão está solto, a parteira passa-o por cima da cabeça do bebé ou faz outro tipo de intervenção. Se o cordão está muito apertado a parteira pode clampear e cortar o cordão assim que a cabeça coroar. Porem, muitas parteiras experientes sentem que quase nunca é necessário cortar o cordão, porque o útero contrai e a barriga do bebe desce, logo o cordão fica mais solto.
Outro assunto que se falou foi o prolapso de cordão Ocorre quando o cordão umbilical sai antes do bebé. Quando a cabeça desce, o cordão é comprimido e isso pode restringir o fluxo de oxigénio para o bebé. Prolapso de cordão é quando o cordão sai do útero antes do bebé, e pode ser sentido na vagina.
A parteira ou medico podem empurrar o cordão para cima, segurando a cabeça do bebé enquanto o fazem. Porém, muitas vezes uma cesariana de emergência é necessária. Se o prolapso de cordão ocorrer em casa, a parteira provavelmente ira pedir que a mãe fique de gatas, com a cabeça mais baixa que o corpo e o rabo levantado. Isso tira a pressão do colo de útero e do cordão também. não há como negar que esta é uma complicação onde qualquer perda de tempo pode ser fatal; não há duvidas que um hospital é o melhor lugar para um prolapso de cordão. A questão é, qual a possibilidade real de algo assim ocorrer?
Prolapso de cordão é uma complicação que pode ser falta em casa ou no hospital. Um estudo de partos domiciliares planeados do National Birthday Trust Fund da Inglaterra relatou a incidência de prolapso de cordão: Em grupos domiciliares e hospitalares totalizando 10.695 mulheres, apenas um prolapso de cordão ocorreu, no grupo domiciliar, mas não houve morte fetal relatada. Os autores apontam que prolapso de cordão ocorre em media uma vez a cada 900 partos (apresentação de cordão uma vez a cada 300), mas é muito mais comum em certas categorias de alto risco - logo o parto em casa esta fora de questão.
Outro assunto falado: distócia de ombro
"Distócia de ombro" significa que a cabeça do bebé saiu, mas os ombros ainda estão presos dentro da mãe e não nascem espontaneamente. Representa perigo de vida para o bebé já que ele não pode respirar até que o corpo saia - não há espaço para encher os pulmões - mas o cordão pode ser comprimido já que a cabeça já saiu.
As parteiras devem de ser treinadas para esta emergência, e as manobras para liberar o ombro preso podem ser feitas tanto em casa quanto no hospital, incluem mudar a mãe para uma posição onde deixe mais espaço para o bebé mover-se através da pelve, por exemplo, a manobra de McRoberts onde a mãe é colocada de costas e os seus joelhos são empurrados na direcção das axilas, e a parteira manualmente liberta o ombro do bebé.
Existe apenas uma manobra que só pode ser feita no hospital e não em casa, - a manobra de Zavanelli, onde a cabeça do bebé é empurrada para o corpo da mãe e aí é feita a cesariana. Por causa do tempo que levaria para a cesariana ser realizada, as circunstâncias onde esta manobra salvam a vida do bebé são extremamente raras.
E quando o bebé precisa de ser reanimado? normalmente as parteiras levam equipamento de reanimação para os partos domiciliares. A maioria dos métodos de reanimação usados os hospitais está disponível para partos domiciliares, especialmente os que são utilizados após um parto normal espontâneo. "Reanimação" é um termo que se usa para várias medidas diferentes para encorajar ou possibilitar um recém-nascido a respirar por si próprio. As formas mais comuns incluem:
· Estimular o bebé massajado vigorosamente a sua pele
· Aspirar a boca e o nariz com, por exemplo, uma seringa estilo pêra ou uma máquina de aspirar nariz, etc
· Ventilar o bebé - dando ar e oxigénio. Isso pode ser feito com um "ambu" ou "saco e mascara", que a parteira usa manualmente, ou por entubação, onde um tubo é colocado na traqueia e que pode ser ligado a um aparelho de ventilação
Aspiração, dar oxigénio e ventilar com saco e mascara podem ser feitos em casa. entubação também pode ser feita em casa desde que a parteira esteja treinada para isso, mas é um procedimento que por si só pode ser perigoso para o bebé e pode ocasionar ou piorar o stress respiratório, e normalmente só é feito no hospital, e mesmo lá, somente em situações de risco. Se a reanimação prolongada for necessária, as parteiras utilizam a ventilação com saco e mascara até que o bebé seja transferido para o hospital. As directrizes da Organização Mundial de Saúde para reanimação de recém-nascidos incluem informações sobre como ventilar um bebé usando saco e mascara. É a mesma recomendação para primeiros socorros não importa onde o bebé nasceu.
O estudo do National Birthday Trust Fund da Inglaterra sobre partos domiciliares mostrou que bebés planeados para nascer em casa têm menos hipóteses de precisar de qualquer forma de reanimação do que bebés planeados para nascer no hospital, mas os riscos foram similares. Bebés que nasceram no hospital após uma transferência de um parto planeado para ser domiciliar têm mais hipóteses de precisar de reanimação, porém muitos desses casos de transferência ocorrem por complicações que aconteceram durante o trabalho de parto. .
Faz falta um grade programa sobre o assusto... (como diz a APPM ) tipo "prós e contras". E para finalizar.....a responsável pelo bebe é a mãe ( e o pai) não é o hospital!!!! os bebés SÃO NOSSOS!!!!!!
http://www.who.int/reproductive-health/publications/MSM_96_24/MSM_96_24_Chapter3.en.html
“A conservative approach, which is supported by the existing evidence, would indicate a policy which requires observation without vaginal examination and without antibiotics, during the first 48 hours after PROM. If labour has not commenced spontaneously during that period (in about 20% of the women), consideration could be given to oxytocin induction.”
É de evitar os toques pois são uma fonte possível de infecção.
Sobre os perigos que falaram:
No caso de uma hemorragia pós-parto, as Parteiras levam para os partos domiciliares a mesma medicação que é usada nos hospitais. Se esses remédios não controlarem a hemorragia, a parteira chama uma ambulância e a mãe será transferida. Porem, é significantemente menos provável ter uma hemorragia pós-parto num parto domiciliar do que num parto hospitalar ( porque o risco de hemorragia pós-parto aumenta com intervenções como fórceps ou ventosa e indução de trabalho de parto, que são feitas no hospital ).
E se for preciso fazer uma "cesariana de emergência", onde o bebé deve nascer com urgência? Raramente ocorre em gestações de baixo risco que terminam em trabalho de parto fisiológico (espontaneo).
Mas, pode acontecer.
Os batimentos cardíacos do bebé podem indicar que o bebé não está bem.....
A mãe pode estar a sangrar por causa de um descolamento parcial da placenta ou de uma ruptura do útero.....
Em situações de emergência extrema como estas, a parteira chama uma ambulância imediatamente, e telefona para o hospital. A ambulância leva a mãe directamente para a sala de cirurgia. Durante a espera pela ambulância e transferência, a parteira pode coçocar o soro intravenoso ou deixar a entrada de uma veia canalizada para a colocação do soro assim que a ambulância chegar.
E dá tempo? Depende da distancia entre a casa e o hospital, mas mesmo se a mãe já estiver no hospital, a sala de cirurgia precisa de ser preparada e a equipa chamada. Existe uma tabela interessante num artigo (Tuffnell et al, 2001 BMJ 2001;322:1330-1333, 2 June, interval between decision and delivery by caesarean sectionare current standards achievable? Observational case series Derek J Tuffnell, consultant, Kath Wilkinson, clinical governance support
officer, Nicola Beresford, senior house officer.Maternity Unit, Bradford NHS Trust, Bradford BD9 6RJ ) que faz uma lista dos passos necessários entre a decisão pela cesariana e o nascimento do bebé.
Em Inglaterra a directriz para fazer ascer o bebé através de uma cesariana é 30 minutos entre decisão e nascimento, mas pesquisas sugerem que essa directriz nem sempre é possível de ser seguida. Por exemplo, MacKenzie e Cook (2001) viram que, em media, o tempo entre decisão e nascimento em cesarianas de emergência onde havia stress fetal foi 42.9 minutos no grande hospital escola em Oxford, Inglaterra, onde a pesquisa foi feita. Tuffnel et AL (2001) viram que:
"66.3% das mulheres tiveram o bebé em 30 minutos; 88.3% em ate 40 minutos e 29 (4%) ainda não haviam tido o bebé em 50 minutos. Se a mulher fosse levada para a sala de cirurgias em 10 minutos, 409 de um total de 500 (81.8%) tiveram os bebés em 30 minutos e 495 (97%) em 40 minutos." Parece inevitável que durante a transferência do domicilio para uma cesariana de urgência se perca algum tempo, comparado com um parto planejado no hospital, porem,a diferença é tão grande quanto se imagina.
Mas qual o real risco de necessitarem uma cesariana de urgência?. Se a mãe não está numa categoria de risco, e não teve intervenções durante o trabalho de parto que aumentem os riscos (por exemplo: indução, condução de trabalho de parto), as hipóteses são realmente muito pequenas.
Outra coisa que se falou, foi a questão do o cordão enrolado no pescoço? Em media 1 em cada 3 bebes nasce com o cordão enrolado no pescoço. Pode ser apenas uma volta, ou duas, ou três ou mais. Apesar de ser assustador quando ocorre, normalmente não é um problema; alguns bebés precisam de medidas de reanimação como massajar a pele, administrar ar ou oxigénio com balão ou mascara, mas a maioria fica bem sem nenhuma intervenção.
Se o cordão está muito apertado, a cabeça do bebe pode não descer e os batimentos cardíacos mostram padrões não tranquilizadores quando o cordão é comprimido durante as contracções, quando a cabeça é empurrada para baixo. Parteiras em casa controlam regularmente os batimentos do bebé, e se estes se mostrassem não tranquilizadores, a mãe é transferida para o hospital.
Porem, na maioria dos casos, o cordão está solto o suficiente para permitir o nascimento através do parto normal. Se o bebé não mostra sinais de stress no trabalho de parto e a sua cabeça desce no canal de parto, então a situação é independente do local do parto - não teria tempo para ser feita uma cesariana ( mesmo no hospital se o bebe apresentar batimentos não tranquilizadores nos últimos 10 minutos do trabalho de parto ). Quando a cabeça coroar, se o cordão está solto, a parteira passa-o por cima da cabeça do bebé ou faz outro tipo de intervenção. Se o cordão está muito apertado a parteira pode clampear e cortar o cordão assim que a cabeça coroar. Porem, muitas parteiras experientes sentem que quase nunca é necessário cortar o cordão, porque o útero contrai e a barriga do bebe desce, logo o cordão fica mais solto.
Outro assunto que se falou foi o prolapso de cordão Ocorre quando o cordão umbilical sai antes do bebé. Quando a cabeça desce, o cordão é comprimido e isso pode restringir o fluxo de oxigénio para o bebé. Prolapso de cordão é quando o cordão sai do útero antes do bebé, e pode ser sentido na vagina.
A parteira ou medico podem empurrar o cordão para cima, segurando a cabeça do bebé enquanto o fazem. Porém, muitas vezes uma cesariana de emergência é necessária. Se o prolapso de cordão ocorrer em casa, a parteira provavelmente ira pedir que a mãe fique de gatas, com a cabeça mais baixa que o corpo e o rabo levantado. Isso tira a pressão do colo de útero e do cordão também. não há como negar que esta é uma complicação onde qualquer perda de tempo pode ser fatal; não há duvidas que um hospital é o melhor lugar para um prolapso de cordão. A questão é, qual a possibilidade real de algo assim ocorrer?
Prolapso de cordão é uma complicação que pode ser falta em casa ou no hospital. Um estudo de partos domiciliares planeados do National Birthday Trust Fund da Inglaterra relatou a incidência de prolapso de cordão: Em grupos domiciliares e hospitalares totalizando 10.695 mulheres, apenas um prolapso de cordão ocorreu, no grupo domiciliar, mas não houve morte fetal relatada. Os autores apontam que prolapso de cordão ocorre em media uma vez a cada 900 partos (apresentação de cordão uma vez a cada 300), mas é muito mais comum em certas categorias de alto risco - logo o parto em casa esta fora de questão.
Outro assunto falado: distócia de ombro
"Distócia de ombro" significa que a cabeça do bebé saiu, mas os ombros ainda estão presos dentro da mãe e não nascem espontaneamente. Representa perigo de vida para o bebé já que ele não pode respirar até que o corpo saia - não há espaço para encher os pulmões - mas o cordão pode ser comprimido já que a cabeça já saiu.
As parteiras devem de ser treinadas para esta emergência, e as manobras para liberar o ombro preso podem ser feitas tanto em casa quanto no hospital, incluem mudar a mãe para uma posição onde deixe mais espaço para o bebé mover-se através da pelve, por exemplo, a manobra de McRoberts onde a mãe é colocada de costas e os seus joelhos são empurrados na direcção das axilas, e a parteira manualmente liberta o ombro do bebé.
Existe apenas uma manobra que só pode ser feita no hospital e não em casa, - a manobra de Zavanelli, onde a cabeça do bebé é empurrada para o corpo da mãe e aí é feita a cesariana. Por causa do tempo que levaria para a cesariana ser realizada, as circunstâncias onde esta manobra salvam a vida do bebé são extremamente raras.
E quando o bebé precisa de ser reanimado? normalmente as parteiras levam equipamento de reanimação para os partos domiciliares. A maioria dos métodos de reanimação usados os hospitais está disponível para partos domiciliares, especialmente os que são utilizados após um parto normal espontâneo. "Reanimação" é um termo que se usa para várias medidas diferentes para encorajar ou possibilitar um recém-nascido a respirar por si próprio. As formas mais comuns incluem:
· Estimular o bebé massajado vigorosamente a sua pele
· Aspirar a boca e o nariz com, por exemplo, uma seringa estilo pêra ou uma máquina de aspirar nariz, etc
· Ventilar o bebé - dando ar e oxigénio. Isso pode ser feito com um "ambu" ou "saco e mascara", que a parteira usa manualmente, ou por entubação, onde um tubo é colocado na traqueia e que pode ser ligado a um aparelho de ventilação
Aspiração, dar oxigénio e ventilar com saco e mascara podem ser feitos em casa. entubação também pode ser feita em casa desde que a parteira esteja treinada para isso, mas é um procedimento que por si só pode ser perigoso para o bebé e pode ocasionar ou piorar o stress respiratório, e normalmente só é feito no hospital, e mesmo lá, somente em situações de risco. Se a reanimação prolongada for necessária, as parteiras utilizam a ventilação com saco e mascara até que o bebé seja transferido para o hospital. As directrizes da Organização Mundial de Saúde para reanimação de recém-nascidos incluem informações sobre como ventilar um bebé usando saco e mascara. É a mesma recomendação para primeiros socorros não importa onde o bebé nasceu.
O estudo do National Birthday Trust Fund da Inglaterra sobre partos domiciliares mostrou que bebés planeados para nascer em casa têm menos hipóteses de precisar de qualquer forma de reanimação do que bebés planeados para nascer no hospital, mas os riscos foram similares. Bebés que nasceram no hospital após uma transferência de um parto planeado para ser domiciliar têm mais hipóteses de precisar de reanimação, porém muitos desses casos de transferência ocorrem por complicações que aconteceram durante o trabalho de parto. .
Faz falta um grade programa sobre o assusto... (como diz a APPM ) tipo "prós e contras". E para finalizar.....a responsável pelo bebe é a mãe ( e o pai) não é o hospital!!!! os bebés SÃO NOSSOS!!!!!!
6 comentários:
Recomendação: se esperar 48h, como recomenda a OMS, não vá para a MAC, pois corre sérios riscos de ser enxovalhada!!! ;) Bj, Clo
Vi o programa Você na TV. Faltou tempo de antena à doula presente que não me parece que tenha tido muito espaço para apresentar convenientemente o trabalho das doulas. Faz realmente falta um programa em que ambos os lados sejam apresentados mas como em tudo, haverá sempre defensores acérrimos de um e de outro lado...
Obrigado por todas as explicações aqui colocadas! Continuação do excelente trabalho, Cat!
Jocas
De acordo com a OMS, a espera de 48 horas como segura apenas diz respeito a mulheres de países desenvolvidos e com em boa saúde e em hospitais onde estejam garantidades óptimas questões de higiene, pelo menos é assim que eu interpreto
"Spontaneous prelabour rupture of the membranes (PROM) at term provokes a lively
discussion about the risk of vaginal examination (Schutte et al 1983), induction of labour and
prophylactic antibiotics. In a recent randomized study on induction after 12 hours versus
expectant management during 48 hours, in the induction group the need for pain medication was
significantly greater and there were more interventions, while mild neonatal infection occurred
in 1.6% in the induction group versus 3.2% in the group with expectant management. No
routine prophylactic antibiotics were used and vaginal examination was only performed if
labour had started (Ottervanger et al 1996). A conservative approach, which is supported by the
existing evidence, would indicate a policy which requires observation without vaginal
examination and without antibiotics, during the first 48 hours after PROM. If labour has not
commenced spontaneously during that period (in about 20% of the women), consideration could
be given to oxytocin induction. However, these results are obtained in populations of women
from developed countries in good health, and in hospitals where it was possible to maintain high
standards of hygiene at all times. In different populations a more active management may be
advisable, with the use of antibiotics and earlier induction of labour. Given that in the
developing world puerperal sepsis is often the third or fourth cause of maternal mortality all
efforts should be made to prevent it, whatever its source."
carla ribeiro
Óptima informação!Obrigado:)
Obrigado Catarina por teres gostado de nos ver! Foi uma oportunidade de veres a catarina, acho q ainda n a tinhas visto, lol! Agr tb gostava de ver as tuas filhotas um dia, lol!
Em relacao ah rotura da bolsa amniotica e a MAC, a mae do meu enteado foi p a MAC c a bolsa rota e dps de a terem feito esperar varias horas sentada na sala de espera, onde se sentam varias pessoas e onde ha elevado risco de contrair uma infeccao, mandaram-na finalmente embora pq n tinham espaco nem tempo p a receber, de uma forma mt mal-educada e bruta de se falar! Mandaram-na embora literalmente pq nem a mandaram-na numa ambulancia nem nada, ela teve de ir no seu proprio carro levada pelo marido p outro hospital!!! Por isso, nem sempre o hospital eh sinonimo de seguranca nesta questao, sem falar nas outras!
Beijinhos, Joana
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