Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Psicolor - uma nova empresa que comercializa slings, panos e porta bebés

Depois de ter passado nove meses na barriga, com o calor, o bater do coração e os movimentos da mãe, o bebé continua, após o nascimento e ainda durante muitos meses, a precisar deste refúgio que é o colo.

Num sling e num pano, o bebé reencontra a barriga da mãe, a sua segurança, o seu conforto.

E neste sentimento de confiança, o bebé vá poder crescer saudável e feliz.

A mãe/o pai, no mesmo tempo, vá poder dar ao seu bebé o que precisa, e guardar as mãos livres para cumprir as suas tarefas do dia-a-dia.


Durante os seus primeiros meses de vida, se o bebé tiver cólicas, observamos que elas se tornam menos intensas, e até se podem acalmar quando o bebé está colocado num pano ou num sling, em posição vertical barriga com barriga. Isso é provavelmente devido ao facto de estar aconchegado com quem o transporta, mas também de estar escondido no tecido (retirado mas não isolado da agitação do mundo), e de estar numa posição com partilha do calor humano, que favorece a digestão e a descontracção dos músculos da barriga.

Cólicas ou não, um estudo publicado em 1986 no jornal americano Pediatrics demonstra que os bebés transportados pelo menos 3 horas por dia choram menos (43% durante o dia e 51% a noite).

Um bebé transportado num porta-bebé de tecido tem geralmente um sono de muito boa qualidade. Adormece muito facilmente logo que o necessita e acorda quando dormiu o suficiente. Se for acordado de surpresa, logo volta a adormecer sem dificuldade. E bem dormir durante o dia não estorva-o bem dormir a noite pois ele aprende rapidamente a diferençar o dia, em movimento no porta-bebé, e a noite, na escuridade deitado na sua cama.

Quanto mais próximo estiver dum recém-nascido, mais fácil se torna sentir e entender as suas necessidades. Aprendem a conhecer-se um ao outro mais rapidamente. A confiança em si-mesmo e nas suas capacidades de pais são reforçadas, o que é essencial nas semanas de fragilidade que seguem o nascimento. O bebé sente-se entendido e satisfeito, e do lado da mãe os riscos de depressão pós-parto são reduzidos.

Sublinhamos que os bebés levados num porta-bebé de tecido não se tornam caprichosos ao ser assim transportados! Pelo contrário, as suas necessidades tendo sido ouvidas e satisfeitas desde a mais tenra idade, eles crescem com serenidade, confiança e autonomia, e aceitam bem os limites que lhes forem impostos ao longo do crescimento.
http://www.psicolor.net/Psicolor_em_portugues/

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