Um processo complexo e ainda mal conhecido
O início e duração da amamentação supõem uma decisão pessoal sobre a qual influem múltiplos factores.
Para Applebaum(1975), o sucesso da amamentação parece estar dependente da interligação de três variáveis, cada uma delas absolutamente necessárias à existência das outras: uma mãe e um pai motivados e decididos a amamentar; um lactente saudável e com boa capacidade de sucção; e pessoal compreensivo, encorajador e competente.
Porque é que chegados ao ano de 2005, ainda técnicos de saúde indicam o desmame no primeiro ano de vida?
Recentemente, uma mãe conversava com uma enfermeira acerca da duração da amamentação, quando esta técnica lhe respondeu “sabemos todos muito bem que a partir de um ano de vida do bebé se deve introduzir o leite de vaca”,
A resposta desta enfermeira reflecte uma ideia errada mas comum entre nós. É predominante na nossa cultura, entender a amamentação somente como um meio para fornecer nutrição e protecção imunológica adequadas. Nas culturas onde é permitido à criança a amamentação por mais tempo, encontrou-se que o desmame natural ocorre entre os três e quatro anos de idade (Davies, 1993).
A OMS e a UNICEF expressam a importância da amamentação prolongada na “Declaração de Innocenti” de 1 de Agosto de 1990 nos seguintes termos:
“Para optimizar a saúde e a nutrição materno-infantil, todas as mulheres devem estar capazes de praticar o aleitamento materno exclusivo e todas as crianças devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, desde o nascimento até aos primeiros 4 a 6 meses de vida.
Até aos dois anos de idade, ou mais, mesmo depois de começarem a ser alimentadas adequadamente, as crianças devem continuar a amamentação.”
Felizmente e/ou infelizmente, em Portugal, ao abrigo do nº2 do Artº 12 do Decreto Lei nº 142/99, publicado no Diário da República nº 203 de 31 de Agosto de 1999 é salvaguardado o direito da “trabalhadora lactante” durante todo o tempo que durar a amamentação.
Os benefícios da amamentação, em termos de saúde do bébé estendem-se durante todo o tempo no qual esta decorre.
Crianças amamentadas são beneficiadas nutricionalmente
O leite materno é o alimento perfeito para bebés humanos. Contém todas as proteínas, gorduras, hidratos de carbono, minerais e vitaminas necessários ao crescimento humano nas proporções correctas para um bébé humano. Estas proporções ajustam-se ao longo do tempo para corresponder às necessidades do bébé (Davies,1993).
Pesquisas mostram que o leite materno durante o segundo ano de vida é muito similar ao leite do primeiro ano (Victora, 1984). No segundo ano de vida, 500 ml de leite materno proporciona à criança:
95% do total de vitamina C necessária;45% do total de vitamina A necessária;38% do total de proteínas necessárias;31% de calorias necessárias.
Crianças amamentadas têm benefícios imunológicos
Os factores de imunidade do leite materno aumentam em concentração, à medida que o bebé cresce e mama menos. Portanto, crianças maiores continuam a receber os benefícios da imunidade (Goldman et al, 1983).
O leite materno continua a evitar doenças e a facilitar a recuperação de outras durante o segundo e terceiro anos de vida. Isto porque o leite materno é estéril, isento de bactérias e contém factores anti-infecciosos que incluem:
- leucócitos (células brancas vivas) que matam bactérias;
- imunoglobulinas, que são proteínas muito especiais que transportam os anticorpos para proteger o bebé das doenças contra as quais a mãe desenvolveu uma imunidade;
- factor bífido que facilita o crescimento de uma bactéria especial (lactobacillus bifidus) no intestino da criança, impedindo que outras bactérias cresçam e causem diarreia;
- lactoferrina, uma proteína anti-infecciosa que se junta ao ferro, ajudando a eliminar bactérias patogénicas pois nega-lhes esse elemento de que necessitam para crescer (King y Thomson y Gordon, 1991).
Portanto, a amamentação prolongada continua a reduzir a morbi-mortalidade infantil ao diminuir a incidência de doenças infecciosas. O que significa menos idas ao pediatra, menos medicação, proporcionando benefícios económicos para a família e à nação.
Crianças amamentadas têm menos alergias
Está bem documentado que quanto mais tarde se introduzir leite de vaca, e outros alimentos alergénicos, menos probabilidades essas crianças terão de apresentar reacções alérgicas (Savilahti,1987).
Crianças amamentadas têm benefícios a longo prazo
As pessoas alimentadas, na primeira infância (entre 1 a 6 anos de idade), ao peito, são mais tarde menos atreitas a doenças cardíacas e a desarranjos do aparelho digestivo.
Os bebés alimentados ao peito também têm menos probabilidade de vir a ter excesso de peso do que os que são alimentados a biberão e têm menos probabilidades de sofrer de uma forma de apodrecimento dos dentes que atinge as crianças muito jovens conhecido por cárie do biberão. Também o mecanismo de sucção é diferente do dos bebés alimentados a biberão, e é mais difícil. Isso pode contribuir para o desenvolvimento de maxilares saudáveis; certas anormalidades da boca e dos maxilares são mais raras nas crianças que foram amamentadas (Davies,1993).
Crianças amamentadas são mais espertas
Horwood e Fergusson (1998) consideram que crianças que foram amamentadas têm melhor performance na escola e maiores notas. Os autores sustentam esta opinião num estudo que seguiu mais de 1000 crianças da Nova Zelândia com idades compreendidas entre os 8 e 18 anos de idade No estudo realizado, as crianças foram sujeitas a umas séries de avaliações das habilidades cognitivas e êxitos académicos que incluíam medição do coeficiente intelectual infantil, avaliações dos professores sobre rendimento escolar; provas de compreensão da leitura, matemáticas e habilidades escolares. Concluíram que havia umas tendências pequenas mas consistentes para a duração crescente da amamentação estar associada com um coeficiente intelectual aumentado, e um desempenho aumentado em testes estandardizados. As crianças obtinham avaliações mais elevadas do seu desempenho na sala de aula e melhores notas em exames finais.
Os autores, professores David M. Fergusson e L. Jonh Horwood da Escola de Medicina de Christchurch subscrevem a teoria de que as gorduras insaturadas encontradas no leite humano são importantes para o crescimento do cérebro e do sistema nervoso.
Crianças amamentadas são mais ajustadas socialmente
Um estudo com bebés amamentados por mais de um ano mostrou uma ligação significante entre a duração do período da amamentação e o ajustamento social avaliado por mães e professores) em crianças de 6 a 8 anos de idade (Freguson et al, 1987). Nas palavras dos pesquisadores: ”Existem tendências estatisticamente significantes para que a desordem na conduta diminua com o aumento da duração da amamentação”.
Mamar durante a infância ajuda os bebés a fazer uma transição gradual no desenvolvimento da sua personalidade individual e maturidade.
Muitas das afirmações feitas por médicos e autores sobre a superioridade da amamentação baseiam-se na convicção de que a amamentação é melhor para o bebé/criança do ponto vista psicológico.
Amamentar é atender às necessidades de dependência da criança, de acordo com o tempo único da criança. Esta é a chave para ajudar a criança a alcançar a sua independência. As crianças que conquistam a sua independência em seu próprio ritmo, são mais seguras dessa independência que as crianças forçadas a isso prematuramente.
A amamentação de bebés mais velhos proporciona uma oportunidade de brincar e uma bebida de conforto, serenidade para bebés cansados, doentes, assustados, contrariados, ajudando-os a superar o stress diário da infância. Porque a amamentação se torna uma forma agradável de bem-estar emocional entre o bebé e a mãe. Muitos bebés gostam, compreensivelmente, de continuar a gozá-la por vezes durante o segundo, o terceiro ou até o quarto ano de vida (Davies,1993).
Mas será que todos os profissionais de saúde baseiam os seus conselhos sobre desmame em resultados de pesquisa científica?
Aparentemente não, porque não existe nenhuma indicação que amamentar para além do primeiro ano de vida tenha efeitos negativos. Aliás o que existe é a evidência ampla dos seus benefícios.
Então, qual é a base do frequentemente-ouvido “desmame ao um ano de vida”?
Há provavelmente diversos factores envolvidos. Um deles pode ser simplesmente expectativas culturais. Os técnicos de saúde estão sujeitos a pensar em conformidade com as tendências culturais. Isto é, presentemente parece que esperamos todos pelo desenvolvimento precoce e a independência adiantada nas crianças. Assim sendo, dar ênfase ao desmame precoce parece estar de acordo com a tendência actual.
Ironicamente, um desmame precoce, forçado pode realmente impedir as necessidades emocionais de dependência no desenvolvimento, retardando assim a independência da criança.
Uma outra influência em atitudes para o desmame precoce pode ser o ritmo apressado da nossa sociedade. Amamentar um bebé mais velho não é compatível com os estilos de vida moderna. Aliás já se ouve falar no alargamento dos horários das creches/infantários.
Um outro factor prende-se com mais um preconceito baseado no fascínio da nossa cultura com o peito como estímulo sexual. Uma criança que já saiba andar ou mesmo que já saiba falar pode ser considerada demasiada velha para encontrar o conforto físico no peito da sua mãe. No entanto, segundo Davies(1993), uma vantagem de amamentar uma criança que fala e compreende a linguagem é poder-lhe explicar porque é que não pode dar-lhe de mamar no jardim infantil, nem na casa da tia, nem no autocarro. Nesta fase, ele compreende a palavra “não” e pode ser distraído com outras coisas. Ela pode protestar ou ter uma birra, mas as outras crianças que não são amamentadas, também têm birras. É importante distinguir entre um desejo muito natural de conforto e contacto e o comportamento exigente não razoável exibido, ás vezes, por todas as crianças quando começam a andar.
Existe mais um factor que leva os técnicos de saúde a recomendar o desmame precoce. Este factor assenta unicamente em ideias erradas. Alguns médicos podem pensar que a amamentação prolongada vai interferir com o apetite da criança para outros alimentos. Contudo, não existem pesquisas indicando que a criança amamentada tem maior tendência a recusar outros alimentos que a criança que já desmamou. Na verdade, a maioria dos pesquisadores em países subdesenvolvidos, onde o apetite de uma criança desnutrida pode ser de importância vital, recomendam que a amamentação continue (Rhode,1988).
As mães que amamentam, por mais tempo, têm benefícios
O leite materno é capaz de:
- contribuir para a saúde da mulher, reduzindo os riscos de certos tipos de doenças/cancros e ampliar os intervalos entre os partos;
- proporcionar benefícios económicos para a família e a nação;
- quando bem adoptado, proporcionar satisfação á maioria das mulheres (Declaração de Innocenti, 1990).
A vida com uma criança, nem sempre é fácil!
Como já vimos, a amamentação não é apenas um método de alimentação, também pode ser o travão de um choro, o que é uma benção para a maioria de nós, que ficamos profundamente perturbadas pelo barulho de uma criança a chorar, especialmente de noite.
A conveniência da amamentação torna-se mais óbvia, à medida que o tempo passa, o que é uma pena, pois muitas mães desistem durante as dificuldades dos primeiros dias e nunca chegam a experimentar o conforto e o prazer de dar a um bébé uma refeição completa ou um suplemento a uma refeição incompleta de uma criança, com um braço livre para acariciar um filho mais velho, um marido, ou para segurar um livro. Além disso, também incita a mãe a sentar-se ou deitar-se e descontrair/descansar ao mesmo tempo, no quente da sua cama.
Através da amamentação, a mãe recebe uma resposta da boca do seu filho, das mãos dele, do corpo e dos olhos dele. Isso dá-lhe informação sobre como ele se sente e sobre o que ele está a fazer. Quase todas as mães que amamentam até mais tarde, afirmam que esta intimidade com o bebé é o elemento mais satisfatório da amamentação. Quando a mãe está a ter este tipo de prazer, ele transmite-se, por sua vez, ao seu filho. Os sorrisos dela, as carícias e o relaxamento do seu corpo, tudo isso ajuda a tornar a experiência da amamentação mais agradável para o seu filho, também.
O contacto da pele entre mãe e filho, estimula a hormona prolactina que pode aumentar os sentimentos maternais. Estes sentimentos maternais e de protecção em relação ao filho defende a criança de possíveis maus tratos e abandono por parte da mãe. Em países onde se tem melhorado e aumentado a amamentação devido às mudanças nas práticas hospitalares para que não haja separação entre a mãe e o bebé, encontrou-se uma redução no abandono de bebés por parte das mães.
O aleitamento materno pode atrasar em muitos meses o retorno da menstruação e da ovulação em algumas mulheres, sendo portanto uma forma importante de retardar uma nova gravidez. Deste modo, evita a redução dos intervalos entre os partos que podem comprometer o estado de saúde e nutrição da mulher assim como a nutrição dos seus filhos (Davies,1993).
A amamentação reduz os riscos para certos tipos de cancros:
- cancro do ovário,- cancro do útero;- cancro do endométrio;- cancro da mama (King, Thomson e Gordon,1991).
Blaauw (1994) acrescenta que a amamentação protege contra a osteoporose. A densidade óssea de uma mãe que amamenta, pode estar reduzida, em geral em 1 a 2%. No entanto, a mãe tem essa densidade de volta ou até mesmo ter um aumento, quando o bébé for desmamado. Não dependendo isso, de um suplemento adicional na alimentação da mãe.
A amamentação tem demonstrado diminuir a necessidade de insulina da mãe diabética (Le Roy).
O aleitamento materno proporciona benefícios económicos para a família e para a nação (Declaração de Innocenti,1990). Atrevendo-nos a adicionar os benefícios para o ambiente. Se pensarmos nas quantidades de latas de fórmulas de leite, nos biberões, nas tetinas, nas máquinas de esterilização necessárias para a alimentação artificial de um bébé, para além do tempo da sua preparação e da procura de uma loja/farmácia aberta para a aquisição de uma lata de leite, apercebemo-nos dos custos elevados que a família tem que suportar. Mas, não nos devemos esquecer que, todo este material acarreta desperdícios desnecessários para o ambiente e sua possível contaminação. Podemos, ainda, acrescentar a estes custos, as idas ao pediatra, e a medicação necessária para tratar as doenças a mais, que os bebés não amamentados têm, em relação aos bebés amamentados. No entanto, deve-se realçar que o custo da medicação, e possível internamento, também é aguentado pelo país, ou seja todos nós.
Em conclusão, amamentar crianças maiores é normal e traz benefícios para ambos. Actualmente, tenta-se compensar o desmame precoce no primeiro ano de vida através de vacinas, antibióticos e medidas higiénico-sanitárias. No entanto, as necessidades psico-emocionais, de afecto e contacto físico íntimo persistem, e são de difícil substituição.
O desmame definitivo deve ser natural, não abrupto e fruto de um consenso familiar (mãe, bebé e pai) e do pessoal técnico de saúde, ambos devem chegar a um acordo. É especialmente importante, a mãe referir aos profissionais de saúde que quer continuar a amamentar a sua criança, justificando que não é um incómodo, mas antes um prazer de que ambos gostam e sente que o seu filho ainda precisa, por uma questão de especial conforto, ficando terrivelmente angustiado se lho negar.
O ponto vista da mãe, é provavelmente a melhor maneira de influenciar positivamente os técnicos.
Nesta linha de pensamento, parece-nos ser fundamental que tanto médicos como enfermeiros deixem de ter uma atitude indiferente, passiva ou mesma inadequada em relação à informação relativa ao aleitamento materno e a alimentação infantil, pois tais atitudes apenas podem conduzir ao desmame precoce com as consequências negativas que daí possam advir.
Gostaríamos de evidenciar o apoio da OMS/UNICEF em Portugal, pois têm-nos ajudado na nossa caminhada para a meta dos dez passos, redactados em 1989 por estas organizações internacionais e destinados a favorecer o sucesso da amamentação por parte dos estabelecimentos com serviços obstétricos. Nomeadamente, existe a linha “SOS – Amamentação” com técnicos que trabalham na base do voluntariado, na qual as mães que amamentam podem procurar apoio, de modo a fazê-lo de forma consciente e com suporte científico. A linha “SOS Amamentação” tem o seguinte contacto telefónico: 213880915.
BIBLIOGRAFIA
APPLEBAUM, R.M. (Eds.)(1975). Preparação para o Aleitamento Materno. A preparação pré-natal. (Vol.1)Lisboa: Direcção Geral de Saúde.BLAAUW,R. et al. Risk factors for development of osteporosis in a South African population. SAMJ 1994; 84:328-32.DAVIES,M.M.(1993). O livro da Amamentação.1ª ed.Lisboa,pag.11-116.DIÁRIO DA RÉPUBLICA (31 de Agosto de 1999).Decreto Lei nº142/99, Artº12,ponto nº2. Lisboa.FERGUSON,D.M. et al. Breastfeeding and subsequent social adjustment in six- to eight- year- old children. J Child Psychiatr Allied Discip 1987; 28: 378-86.GOLDMAN,A.S. et al. Immunologic components in human milk during the second year of lactation. Acta F´aediatr Scand 1983; 722:133-34.GULICK,E.E. Effects of breastfeeding on infant health. Pediatr nurs 1986; 12(1): 51-54.HORWOOD LJ and FERGUSSON.Brearstfeeding and later cognitive and academic outcomes, PEDIATRICS Vol. 101 nº1 January 1998, p.01-07.KING,F.S. y THOMSON,Z. y GORDON,O.N.(1991). Como ajudar as mães a amamentar. Universidade de Londrina,pag.23-119.LE ROY,J. O aleitamento materno. Servir. Lisboa, Nº48 (4), pag. 203-208.OMS (1989). Protecção, promoção e apoio ao aleitamento materno: O papel especial dos serviços materno - infantis. Genebra:DC:Autor.OMS/UNICEF (1 de Agosto de 1990). Protecção, promoção e apoio ao aleitamento materno.”Declaração de Innocenti”. Italia: Florença.RHODE, V.E. Breastfeedingbeyond twelve months. Lancet 1988; 2: 1016.SAVILAHTI, V.M.et al. Prolonged exclusive breastfeeding and heredity as determinants in infantile atopy. Arch Dis Child 1987; 62: 269- 73.VICTORA, C. G. Et al. Is prolonged breastefinding associated with malnutrition? Am J Clin Nutr 1984; 39: 307- 14.WALETZKY, L. R. Breastfeeding and weaning: some psychological considerations. Primary Care 1979; 6: 341- 55.
Palavras-chave:
- Desmame definitivo deve ser natural;
- “Amamentar crianças maiores é normal”
- Os benefícios da amamentação aumentam com o tempo da amamentação
Enfermeira Isabel Pedro - Lisboa
retirado de www.humpar.org
Sobre o blog:
“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
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1 comentário:
"Leite de compra...? Sim, se eu tivesse parido um bezerro. Como não pari... Não muito obrigada!" A minha frase favorita de momento
Beijos,
Pat e M.A.B.
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