Sobre o blog:

“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones

terça-feira, 14 de junho de 2016

Vitamina k nos recém-nascido? Sim ou não?





A administração de vitamina K nos recém-nascidos é uma forma de profilaxia contra a doença hemorrágica do recém-nascido.Na década de 50 (antes da vitamina K começar a ser utilizada de forma profilática) aproximadamente 4 a cada 1.000 nascidos apresentavam a doença. Até o presente momento, preconiza-se a administração de vitamina K em todas as crianças, pois as conseqüências desta hemorragia podem ser graves, justificando uma ação preventiva eficaz. A administração de Vitamina K é realizada nos hospitais ( mas nem sempre ) através de uma injeção intramuscular na coxa do RN. Apesar de eficaz, esse procedimento é invasivo e muito doloroso. Podem-se obter índices semelhantes de proteção contra a doença administrando a vitamina K via oral, em doses repetidas (no dia do nascimento, e após 1 ou 2 semanas de vida). Deve ser ressaltado que os recém-nascidos com maior risco para doença hemorrágica, a saber, prematuros com baixo peso ao nascimento, com complicações perinatais, filhos de mães que usaram anti-convulsionantes, anticoagulantes e tuberculostáticos na gestação, devem receber a profilaxia na forma intramuscular. Ou seja, lactentes de alto risco devem receber a vitamina K intramuscular. E lactentes de baixo risco (bebês a termo, saudáveis, sem nenhuma complicação) podem receber a vitamina K via oral, ou não. Informem-se. 
INJECTAR VITAMINA k a TODOS os recém-nascidos é um crime!
Se o bebé for amamentado com leite materno exclusivamente e sob livre demanda não seria necessária a sua administração e mesmo assim somente em casos pontuais, apesar da corrente que sustenta que o leite materno seria uma fonte limitada da vitamina K. Por outro lado, as doses usadas nos hospitais sequer seriam totalmente satisfatórias no caso em que a tal doença hemorrárgica aconteça, de modo que a rotina por si só deveria ser revista.




A Vitamina K injectavel não é apenas uma vitamina! Primeiro de tudo é sintético. Em segundo lugar, contém ingredientes tóxicos.
Como podem ver nas fotografias  contém polissorbato 80, álcool benzílico e alumínio. 
INFORMEM-SE!

4 comentários:

Gislene disse...

Antes da suplementação da vitamina K, deve-se levar em conta se o recém nascido tem deficiência da enzima G6PD, ou mesmo para o RN com produção tardia dessa enzima.
A vitamina K é restrita ao deficiente G6PD.
O que poderia ser uma profilaxia poderá resultar em iatrogenia.

Dora disse...

Gislene, e como saber se o em tem deficiência nessa enzima?

Dora disse...

se o recém nascido*

Unknown disse...

Através dos dosadores de G6PD