Este texto foi retirado do livro “Corpo de Mulher, Sabedoria de Mulher” de Christiane Northrup e dedico com muito carinho á Raquel e a trimamã D.
Um abraço muito apertado para as duas.
"Numa sociedade preocupada com a melhor maneira de educar uma criança
Descobri a necessidade de misturar o que é melhor para os meus filhos com o que é necessário para uma mãe bem equilibrada.
Reconheço que o dar interminável se traduz em esgotar-se a dar.
E quando se esgota a dar, não é uma mãe saudável e não é um eu saudável.
Por isso, estou a aprender a ser mulher em primeiro lugar e mãe em segundo.
Estou a aprender a sentir apenas as minhas próprias emoções
Sem roubar aos meus filhos a sua dignidade individual por sentirem também as suas emoções.
Estou a aprender que uma criança saudável tem o seu próprio conjunto de emoções e características que são só suas.
E muito diferentes das minhas.
Estou a aprender a importância de trocas honestas de sentimentos porque o fingimento não engana as crianças.
Conhecem a mãe melhor do que ela se conhece a si própria.
Estou a aprender que ninguém ultrapassa o seu passado a menos que se confronte com ele.
Caso contrário os filhos absorverão exactamente o que ela está a tentar ultrapassar
Estou a aprender que as palavras de sabedoria caem em ouvidos surdos se as minhas acções contradisserem os meus actos.
As crianças tendem a ser melhores imitadoras que ouvintes.
Estou a aprender que a vida se destina a ser preenchida com tanta tristeza e dor como alegria e prazer.
E permitirmo-nos sentir tudo o que a vida tem para oferecer é um indicador de realização.
Estou a aprender que a realização não pode ser atingida por me esgotar a dar-me mas dando a mim própria e partilhando com outros.
Estou a aprender que a melhor maneira de ensinar os meus filhos a viver uma vida preenchida não é sacrificando a minha vida.
É vivendo eu própria uma vida preenchida.
Estou a tentar ensinar aos meus filhos que tenho muito que aprender
Porque estou a aprender que libertá-los
É a melhor forma de continuarmos ligados."
Nancy McBrine Sheehan
Sobre o blog:
“A humanização do nascimento não representa um retorno romântico ao passado, nem uma desvalorização da tecnologia. Em vez disso, oferece uma via ecológica e sustentável para o futuro” Ricardo H. Jones
4 comentários:
Oi Cat! Está cada vez mais uau! o teu blog, adoro vir aqui!
Tu tens este livro?
Quando é que estás disponível para falarmos um bocadinho, quers vir até cá?
beijos linda
tenho o livro mas não sei onde....
para a semana passo por ai levo pão biologico feito por mim e tu fazes o cha pode ser?
mil beijos depois envio mail para combinar melhor
Obrigado Catarina! É uma pessoa muito especial! Estou de facto a passar uma fase deveras complicada!
Mas acredito que vai passar e tudo vai voltar ao que era!
Um grande beijinho...
Dulce
Faço minhas as palavras da Nancy McBrine Sheehan.
Na semana passada a auxiliar que toma conta da minha filha disse-me que tinhamos de falar, isto quando a fui buscar.
Levou-me (a mim e minha filha) para uma sala e começou a contar-me que a educadora se tinha ido embora; eis senão quando, a minha filha, foi buscar uma cadeirinha e se sentou, com o seu ar mais sereno... ela tem 18 meses... eu fiquei de boca aberta...
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